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Simulado Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
40 questões de múltipla escolha
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I. Universalidade: garantia de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
II. Integralidade: conjunto articulado de ações e serviços preventivos e curativos.
III. Equidade: igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios.
É correto o que se afirma em:
- (A) I, apenas.
- (B) I e II, apenas.
- (C) I, II e III.
- (D) II e III, apenas.
- (E) III, apenas.
Assinale a alternativa que corretamente preenche a lacuna no excerto:
- (A) terciária
- (B) primária
- (C) intervencionista
- (D) secundária
- (E) quaternária
I. A atenção primária é a porta de entrada preferencial do sistema e deve resolver cerca de 80% dos problemas de saúde.
II. A atenção secundária compreende serviços especializados de média complexidade.
III. A atenção terciária refere-se aos serviços de alta complexidade e alto custo.
É correto o que se afirma em:
- (A) I, apenas.
- (B) I e II, apenas.
- (C) I, II e III.
- (D) II e III, apenas.
- (E) III, apenas.
- (A) Acolhimento com classificação de risco.
- (B) Programa de Agentes Comunitários de Saúde.
- (C) Sistema de Informação da Atenção Básica.
- (D) Programa Nacional de Imunizações.
- (E) Vigilância Epidemiológica.
- (A) nascidos vivos no mesmo período, multiplicado por 1.000.
- (B) habitantes menores de um ano, multiplicado por 1.000.
- (C) nascimentos totais no mesmo período, multiplicado por 100.
- (D) crianças menores de cinco anos, multiplicado por 1.000.
- (E) habitantes da população geral, multiplicado por 10.000.
I. Friccionar as palmas das mãos entre si
II. Friccionar o dorso da mão esquerda com a palma da mão direita
III. Friccionar as pontas dos dedos e unhas na palma da mão oposta
IV. Friccionar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita
A sequência correta é:
- (A) I, II, III, IV.
- (B) II, I, IV, III.
- (C) I, II, IV, III.
- (D) III, II, I, IV.
- (E) IV, III, II, I.
( ) Produtos para saúde classificados como não críticos devem ser submetidos, no mínimo, ao processo de limpeza.
( ) O processamento de produtos deve seguir um fluxo direcionado sempre da área limpa para a área suja.
( ) Produtos para saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de esterilização, após a limpeza.
A sequência correta é:
- (A) V – F – V.
- (B) F – F – V.
- (C) V – V – F.
- (D) F – V – F.
- (E) V – F – F.
- (A) termossensíveis e que não podem ser esterilizados por calor úmido.
- (B) metálicos e resistentes ao calor.
- (C) de uso único e descartáveis.
- (D) líquidos e soluções parenterais.
- (E) de vidro e cerâmica exclusivamente.
- (A) 35,5°C a 36,8°C.
- (B) 36,0°C a 37,4°C.
- (C) 36,5°C a 37,0°C.
- (D) 37,0°C a 38,0°C.
- (E) 35,0°C a 36,5°C.
- (A) 12,5 ml.
- (B) 10 ml.
- (C) 5 ml.
- (D) 17 ml.
- (E) 15 ml.
I. A via de administração enteral inclui as injeções intramuscular, intravenosa e subcutânea.
II. A via de administração parenteral são as drogas de uso oral e retal.
III. A administração de medicamentos por via oral é a mais utilizada e geralmente não apresenta dor.
IV. Na via subcutânea, os medicamentos são administrados no tecido subcutâneo e a absorção é lenta.
É correto o que se afirma em:
- (A) I, III e IV, apenas.
- (B) I, II e III, apenas.
- (C) III e IV, apenas.
- (D) I e IV, apenas.
- (E) I, II, III e IV.
- (A) SIMS.
- (B) Decúbito ventral.
- (C) Trendelenburg reversa.
- (D) Litotomia.
- (E) Decúbito dorsal.
I. Recomenda-se a limpeza de feridas através de irrigação com solução fisiológica morna e sob pressão.
II. Após a limpeza da ferida, deve-se secá-la, bem como toda a área ao redor e aplicar a cobertura indicada usando técnica asséptica.
III. Para realizar um curativo de ferida limpa, inicie a limpeza de fora para dentro; para ferida contaminada, de dentro para fora.
São CORRETOS os itens:
- (A) I e III, apenas.
- (B) II, apenas.
- (C) I, II e III.
- (D) III, apenas.
- (E) I, apenas.
- (A) Fibrilação ventricular.
- (B) Taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular.
- (C) Infarto Agudo do Miocárdio.
- (D) Atividade elétrica sem pulso ou assistolia.
- (E) Parada cardíaca adjacente.
- (A) 2 (dois) anos.
- (B) 3 (três) anos.
- (C) 12 (doze) meses.
- (D) 18 (dezoito) meses.
- (E) 4 (quatro) anos.
- (A) Flatulência e Caquexia.
- (B) Fecaloma e Anorexia.
- (C) Obstipação intestinal e Anasarca.
- (D) Abdômen timpânico e Ascite.
- (E) Enterorragia e Edema.
I. Durante a nebulização, o paciente deve inspirar pelo nariz e expirar pela boca.
II. O cateter nasal provoca mais incômodo ao paciente que a cânula nasal, mas em ambos o oxigênio é umidificado.
III. Recomenda-se a utilização de solução fisiológica para a realização da inalação, pois propicia maior umidificação da mucosa.
São CORRETOS os itens:
- (A) I, apenas.
- (B) III, apenas.
- (C) I, II e III.
- (D) I e II, apenas.
- (E) II, apenas.
I. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI) para todos os pacientes.
II. Higienização das mãos antes e após contato com paciente.
III. Descarte adequado de materiais perfurocortantes.
IV. Limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos.
É correto o que se afirma em:
- (A) I, II e III, apenas.
- (B) II, III e IV, apenas.
- (C) I, II, III e IV.
- (D) I e II, apenas.
- (E) II e III, apenas.
- (A) Manter o paciente em jejum por 24 horas antes da cirurgia.
- (B) Verificar sinais vitais e orientar sobre o procedimento.
- (C) Administrar medicação pré-anestésica sem prescrição médica.
- (D) Realizar tricotomia em todos os pacientes.
- (E) Manter o paciente em decúbito ventral.
- (A) Reduzir o tempo de internação hospitalar.
- (B) Identificar corretamente o paciente.
- (C) Aumentar a rotatividade de leitos.
- (D) Reduzir custos hospitalares.
- (E) Melhorar a satisfação dos profissionais.
- (A) 4 meses de idade.
- (B) 6 meses de idade.
- (C) 8 meses de idade.
- (D) 12 meses de idade.
- (E) 24 meses de idade.
- (A) O risco aumentado de quedas e necessidade de prevenção.
- (B) A administração de medicamentos em doses pediátricas.
- (C) A desnecessidade de atividades físicas.
- (D) O isolamento social como medida protetiva.
- (E) A redução da ingesta hídrica.
- (A) Coletar a primeira urina da manhã, desprezando o primeiro jato.
- (B) Coletar toda a urina de 24 horas.
- (C) Coletar apenas o primeiro jato de urina.
- (D) Coletar a urina em qualquer horário, sem cuidados especiais.
- (E) Coletar a urina após exercícios físicos intensos.
- (A) Devem ser notificadas apenas pelo médico responsável.
- (B) A notificação deve ser feita em até 30 dias após o diagnóstico.
- (C) Incluem doenças como dengue, tuberculose e AIDS.
- (D) São notificadas apenas em casos confirmados laboratorialmente.
- (E) A notificação é opcional para profissionais de saúde.
- (A) Confrontar o agressor diretamente.
- (B) Ignorar a situação se a vítima não quiser denunciar.
- (C) Notificar compulsoriamente e oferecer apoio à vítima.
- (D) Orientar a vítima a resolver o problema em família.
- (E) Aguardar que a vítima procure ajuda espontaneamente.
- (A) Deve ser realizada apenas por profissionais com formação específica.
- (B) É um processo unidirecional do profissional para o paciente.
- (C) Deve considerar o contexto sociocultural da população.
- (D) Foca exclusivamente na prevenção de doenças.
- (E) É desnecessária na atenção primária.
- (A) Ruído excessivo e vibrações.
- (B) Produtos químicos e medicamentos.
- (C) Microrganismos patogênicos.
- (D) Posturas inadequadas e esforço físico.
- (E) Estresse e sobrecarga de trabalho.
- (A) Realizar consultas apenas no terceiro trimestre.
- (B) Orientar sobre sinais de alarme na gravidez.
- (C) Contraindicar atividade física durante toda a gestação.
- (D) Prescrever medicamentos sem avaliação médica.
- (E) Desencorajar o aleitamento materno.
- (A) É determinado exclusivamente por fatores genéticos.
- (B) Envolve apenas aspectos biológicos do indivíduo.
- (C) É influenciado por determinantes sociais da saúde.
- (D) Independe das condições ambientais.
- (E) É um processo estático e imutável.
- (A) Maior idade cronológica.
- (B) Ordem de chegada ao serviço.
- (C) Maior gravidade clínica.
- (D) Melhor condição socioeconômica.
- (E) Tipo de convênio médico.
- (A) Deve ser feito apenas pelo enfermeiro responsável.
- (B) Pode conter informações subjetivas e opiniões pessoais.
- (C) Deve ser objetivo, claro e sem rasuras.
- (D) É opcional para procedimentos de rotina.
- (E) Pode ser feito a lápis para facilitar correções.
- (A) Apenas em casos de acidentes graves.
- (B) Em até 15 dias após o acidente.
- (C) Até o primeiro dia útil seguinte ao acidente.
- (D) Apenas quando há afastamento do trabalho.
- (E) Somente pelo próprio trabalhador acidentado.
- (A) O servidor pode usar informações privilegiadas em benefício próprio.
- (B) É permitido receber presentes de valor de usuários dos serviços.
- (C) O servidor deve tratar todos os usuários com igualdade e respeito.
- (D) A pontualidade é opcional para servidores efetivos.
- (E) O sigilo profissional pode ser quebrado por interesse pessoal.
- (A) Evitar comunicação com colegas de trabalho.
- (B) Manter relacionamento profissional respeitoso e colaborativo.
- (C) Priorizar interesses pessoais sobre os da equipe.
- (D) Competir de forma desleal com colegas.
- (E) Isolar-se da equipe multiprofissional.
- (A) Focar apenas no tratamento medicamentoso.
- (B) Orientar sobre mudanças no estilo de vida.
- (C) Desencorajar atividades físicas regulares.
- (D) Ignorar fatores de risco modificáveis.
- (E) Aguardar o aparecimento de sintomas para intervir.
- (A) Oferece vacinas apenas para crianças até 5 anos.
- (B) Disponibiliza vacinas para todas as faixas etárias.
- (C) É um programa exclusivo da rede privada.
- (D) Funciona apenas durante campanhas específicas.
- (E) Não inclui vacinas para gestantes.
- (A) Que não há necessidade de sigilo profissional.
- (B) As particularidades do desenvolvimento físico e emocional.
- (C) Que devem ser tratados como crianças pequenas.
- (D) A desnecessidade de orientações sobre sexualidade.
- (E) Que não precisam de acompanhamento de saúde regular.
- (A) As medidas de saneamento básico são irrelevantes.
- (B) A educação em saúde é fundamental para prevenção.
- (C) O isolamento social é sempre necessário.
- (D) A vacinação não tem papel preventivo.
- (E) O controle de vetores é desnecessário.
- (A) É exercido exclusivamente pelos profissionais de saúde.
- (B) Os Conselhos de Saúde são instâncias de controle social.
- (C) A participação da comunidade é desencorajada.
- (D) Não há necessidade de transparência nas ações de saúde.
- (E) É um mecanismo apenas consultivo, sem poder deliberativo.
- (A) Foca apenas nos aspectos técnicos do cuidado.
- (B) Considera o paciente como sujeito ativo do cuidado.
- (C) Desconsidera as necessidades emocionais do paciente.
- (D) É desnecessária em procedimentos de rotina.
- (E) Limita-se ao ambiente hospitalar.
Sistema Único de Saúde (SUS)
Apostila Completa – Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
Fundamentos, Estrutura e Funcionamento do SUS
📚 Índice do Conteúdo
- 1. Histórico e Criação do SUS
- 2. Fundamentos e Princípios
- 3. Diretrizes Organizativas
- 4. Níveis de Atenção
- 5. Gestão e Financiamento
- 6. Controle Social
- 7. Humanização do Cuidado
- 8. Legislação Fundamental
Constituição Federal de 1988 – Artigo 196:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
- Lei 8.080/90 – Lei Orgânica da SaúdeRegulamenta o SUS, define seus objetivos, princípios, diretrizes e organização
- Lei 8.142/90 – Participação SocialDispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e transferências financeiras
Antes do SUS: Um trabalhador rural sem carteira assinada não tinha direito ao atendimento público gratuito.
Com o SUS: Qualquer pessoa, independente de sua condição social ou trabalhista, tem direito ao atendimento gratuito e integral.
São os fundamentos ideológicos do SUS, baseados no conceito de saúde como direito fundamental.
- 1. UNIVERSALIDADEAcesso garantido a todos os cidadãos, sem discriminação de qualquer natureza
- 2. INTEGRALIDADEAtendimento integral com prioridade para atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais
- 3. EQUIDADEIgualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios, respeitando as diferenças
Igualdade: Tratar todos de forma igual
Equidade: Tratar de forma diferente os desiguais, na medida de suas desigualdades
Exemplo: Gestantes têm prioridade no atendimento (equidade), pois têm necessidades específicas.
- DESCENTRALIZAÇÃORedistribuição de responsabilidades entre os níveis de governo (União, Estados e Municípios)
- REGIONALIZAÇÃOOrganização dos serviços em regiões de saúde, otimizando recursos e garantindo acesso
- HIERARQUIZAÇÃOOrganização em níveis de complexidade crescente (primário, secundário e terciário)
- PARTICIPAÇÃO SOCIALParticipação da comunidade na gestão do SUS através de conselhos e conferências
Esfera | Responsabilidades Principais | Exemplos |
---|---|---|
Federal | Formulação de políticas nacionais, financiamento, regulação | Ministério da Saúde, ANVISA, ANS |
Estadual | Coordenação regional, apoio técnico aos municípios | Secretarias Estaduais, hospitais de referência |
Municipal | Execução direta dos serviços, atenção básica | UBS, ESF, CAPS, UPA |
Deve resolver cerca de 80% dos problemas de saúde da população, sendo a coordenadora do cuidado e ordenadora da rede.
- ATENÇÃO PRIMÁRIA (Básica)UBS, ESF, NASF, ACS – Promoção, prevenção e cuidados básicos
- ATENÇÃO SECUNDÁRIA (Média Complexidade)Especialidades, exames diagnósticos, procedimentos ambulatoriais
- ATENÇÃO TERCIÁRIA (Alta Complexidade)Hospitais especializados, UTI, transplantes, cirurgias complexas
1º: Usuário procura UBS (Atenção Primária)
2º: Se necessário, é encaminhado para especialista (Atenção Secundária)
3º: Em casos complexos, vai para hospital especializado (Atenção Terciária)
4º: Retorna à UBS para acompanhamento (Contrarreferência)
União, Estados e Municípios devem aplicar recursos mínimos em saúde, conforme definido na Emenda Constitucional 29/2000 e Lei Complementar 141/2012.
Esfera | Percentual Mínimo | Base de Cálculo |
---|---|---|
União | Valor do ano anterior + variação PIB | Receita Corrente Líquida |
Estados | 12% | Receita de impostos |
Municípios | 15% | Receita de impostos |
- Instâncias de GestãoCIT (Tripartite), CIB (Bipartite), CIR (Regional) – Pactuação e decisões
- Fundos de SaúdeFundo Nacional, Estaduais e Municipais – Gestão financeira
- Blocos de FinanciamentoAtenção Básica, MAC, Vigilância, Assistência Farmacêutica, Gestão, Investimentos
Estabelece duas instâncias colegiadas: Conselhos de Saúde (permanentes) e Conferências de Saúde (periódicas).
- CONSELHOS DE SAÚDEÓrgãos colegiados permanentes e deliberativos, com representação paritária
- CONFERÊNCIAS DE SAÚDEReunem-se a cada 4 anos para avaliar e propor diretrizes para a política de saúde
Representação | Percentual | Composição |
---|---|---|
Usuários | 50% | Associações, sindicatos, movimentos sociais |
Trabalhadores | 25% | Conselhos profissionais, sindicatos |
Gestores e Prestadores | 25% | Governo e prestadores de serviços |
• Aprovar o Plano de Saúde
• Fiscalizar a aplicação dos recursos
• Acompanhar a execução da política de saúde
• Propor estratégias de controle da execução da política de saúde
Transversalidade, Indissociabilidade entre atenção e gestão, Protagonismo dos sujeitos
- ACOLHIMENTORecepção do usuário desde sua chegada, responsabilizando-se integralmente por ele
- CLASSIFICAÇÃO DE RISCOOrganização da demanda por critério de risco e não por ordem de chegada
- CLÍNICA AMPLIADAAbordagem que considera o sujeito em sua singularidade e complexidade
- GESTÃO PARTICIPATIVAInclusão de trabalhadores, usuários e gestores nos processos de tomada de decisão
🔴 Vermelho: Emergência – Atendimento imediato
🟡 Amarelo: Urgência – Atendimento em até 1 hora
🟢 Verde: Pouco urgente – Atendimento em até 2 horas
🔵 Azul: Não urgente – Atendimento conforme ordem de chegada
Norma | Ano | Conteúdo Principal |
---|---|---|
CF/88 – Art. 196-200 | 1988 | Criação do SUS, saúde como direito de todos |
Lei 8.080/90 | 1990 | Lei Orgânica da Saúde – organização e funcionamento |
Lei 8.142/90 | 1990 | Participação social e transferências financeiras |
NOB 01/96 | 1996 | Gestão plena municipal e estadual |
NOAS 01/02 | 2002 | Regionalização e hierarquização |
Pacto pela Saúde | 2006 | Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão |
Decreto 7.508/11 | 2011 | Regulamenta a Lei 8.080/90, organização do SUS |
• Região de Saúde: Espaço geográfico contínuo
• Rede de Atenção: Conjunto de ações e serviços articulados
• Porta de Entrada: Serviços de atendimento inicial
• RENASES: Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde
• RENAME: Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
A Apostila Prefeitura Municipal de Biguaçu – SC – Técnico em Enfermagem I e II foi organizada para proporcionar um melhor rendimento na sua preparação, abordando cada conteúdo de forma objetiva e direcionada. Estude para o Con da Prefeitura Municipal de Biguaçu – SC com um material de acordo com o Edital oficial para o cargo de Técnico em Enfermagem I e II.
Epidemiologia e Indicadores de Saúde
Apostila Completa – Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
Bases Conceituais, Indicadores e Sistemas de Informação
📊 Índice do Conteúdo
- 1. Conceitos Fundamentais de Epidemiologia
- 2. Indicadores de Mortalidade
- 3. Indicadores de Morbidade
- 4. Indicadores de Natalidade
- 5. Medidas de Frequência
- 6. Sistemas de Informação em Saúde
- 7. Vigilância Epidemiológica
- 8. Estudos Epidemiológicos
Epidemiologia: Estudo da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas, e a aplicação desses estudos no controle dos problemas de saúde.
- TRÍADE EPIDEMIOLÓGICAAgente + Hospedeiro + Meio Ambiente = Processo saúde-doença
- HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇAPeríodo pré-patogênico → Período patogênico → Desfecho
- NÍVEIS DE PREVENÇÃOPrimária (antes da doença) → Secundária (detecção precoce) → Terciária (reabilitação)
Agente: SARS-CoV-2
Hospedeiro: Ser humano (fatores de risco: idade, comorbidades)
Meio Ambiente: Aglomerações, ventilação inadequada, clima
Prevenção Primária: Vacinação, distanciamento
Prevenção Secundária: Testagem, isolamento de casos
Prevenção Terciária: Tratamento, reabilitação pós-COVID
Expressa em óbitos por 1.000 habitantes
- TAXA DE MORTALIDADE INFANTILTMI = (Óbitos < 1 ano / Nascidos vivos) × 1.000
- TAXA DE MORTALIDADE NEONATALTMN = (Óbitos 0-27 dias / Nascidos vivos) × 1.000
- TAXA DE MORTALIDADE MATERNATMM = (Óbitos maternos / Nascidos vivos) × 100.000
- TAXA DE MORTALIDADE ESPECÍFICAPor idade, sexo, causa ou local específico
Indicador | Fórmula | Multiplicador | Interpretação |
---|---|---|---|
TMI | Óbitos < 1 ano / Nascidos vivos | × 1.000 | < 10: Baixa; 10-49: Média; ≥50: Alta |
TMN | Óbitos 0-27 dias / Nascidos vivos | × 1.000 | Qualidade da assistência perinatal |
TMM | Óbitos maternos / Nascidos vivos | × 100.000 | OMS: < 20 aceitável |
Dados: Em 2023, município X teve:
• 15 óbitos de menores de 1 ano
• 2.500 nascidos vivos
Cálculo: TMI = (15 ÷ 2.500) × 1.000 = 6 óbitos por 1.000 nascidos vivos
Interpretação: Taxa baixa, indicando boa qualidade da assistência materno-infantil
Mede o risco de adoecer em um período específico
Mede a proporção de doentes em um momento específico
- INCIDÊNCIACasos novos que surgem em um período determinado
- PREVALÊNCIATotal de casos existentes em um momento específico
- TAXA DE ATAQUEIncidência durante epidemias ou surtos
- COEFICIENTE DE LETALIDADE(Óbitos por doença / Casos da doença) × 100
📊 Diferença entre Incidência e Prevalência
Azul: Casos novos (Incidência) | Total acumulado: Prevalência
População: 10.000 habitantes
Casos existentes de diabetes: 800
Casos novos no ano: 50
Prevalência: (800 ÷ 10.000) × 100 = 8%
Incidência: (50 ÷ 9.200*) × 1.000 = 5,4 por 1.000
*População sem diabetes no início do período
Expressa em nascimentos por 1.000 habitantes
- TAXA BRUTA DE NATALIDADENascidos vivos por 1.000 habitantes
- TAXA DE FECUNDIDADE GERALNascidos vivos por 1.000 mulheres de 15-49 anos
- TAXA DE FECUNDIDADE ESPECÍFICAPor faixa etária específica das mulheres
- TAXA DE FECUNDIDADE TOTALNúmero médio de filhos por mulher
Indicador | Numerador | Denominador | Multiplicador |
---|---|---|---|
Taxa de Natalidade | Nascidos vivos | População total | × 1.000 |
Taxa de Fecundidade Geral | Nascidos vivos | Mulheres 15-49 anos | × 1.000 |
Taxa Específica por Idade | Nascidos vivos da faixa | Mulheres da faixa etária | × 1.000 |
Taxa de Fecundidade Total:
• < 2,1: Abaixo do nível de reposição
• 2,1: Nível de reposição
• > 2,1: Acima do nível de reposição
Brasil 2023: Aproximadamente 1,7 filhos por mulher
Indica envelhecimento populacional
- PROPORÇÃORelação entre parte e todo (0 a 1 ou 0 a 100%)
- RAZÃORelação entre duas quantidades independentes
- TAXAMudança de uma quantidade em relação ao tempo
- COEFICIENTERelação entre eventos e população exposta
Risco Relativo (RR): Compara incidência entre expostos e não expostos
Odds Ratio (OR): Compara chances de exposição entre casos e controles
Risco Atribuível: Diferença de incidência entre expostos e não expostos
Medida | Fórmula | Interpretação | Uso |
---|---|---|---|
Risco Relativo | Ie / Ine | RR > 1: Fator de risco | Estudos de coorte |
Odds Ratio | (a×d) / (b×c) | OR > 1: Associação positiva | Estudos caso-controle |
Risco Atribuível | Ie – Ine | Excesso de risco | Impacto da exposição |
Fumantes: 50 casos em 1.000 pessoas
Não fumantes: 5 casos em 1.000 pessoas
Risco Relativo: 50/5 = 10
Interpretação: Fumantes têm 10 vezes mais risco de câncer de pulmão
Risco Atribuível: 50 – 5 = 45 casos por 1.000
Interpretação: 45 casos por 1.000 são atribuíveis ao tabagismo
O Brasil possui diversos sistemas que integram informações de saúde em nível nacional, estadual e municipal.
- SIM – Sistema de Informações sobre MortalidadeColeta dados sobre óbitos através da Declaração de Óbito
- SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos VivosColeta dados sobre nascimentos através da Declaração de Nascido Vivo
- SINAN – Sistema de Informação de Agravos de NotificaçãoColeta dados sobre doenças de notificação compulsória
- SIA – Sistema de Informações AmbulatoriaisRegistra procedimentos ambulatoriais do SUS
- SIH – Sistema de Informações HospitalaresRegistra internações hospitalares do SUS
- SI-PNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de ImunizaçõesControla e avalia as ações de imunização
Sistema | Documento Base | Finalidade Principal | Responsável |
---|---|---|---|
SIM | Declaração de Óbito | Estatísticas de mortalidade | Cartórios/SMS |
SINASC | Declaração de Nascido Vivo | Estatísticas de natalidade | Hospitais/SMS |
SINAN | Ficha de Notificação | Vigilância epidemiológica | Serviços de saúde |
e-SUS AB | Fichas CDS/PEC | Atenção básica | UBS/ESF |
1. Coleta: Profissionais de saúde preenchem fichas/formulários
2. Digitação: Dados são inseridos nos sistemas
3. Transmissão: Envio para níveis superiores (municipal → estadual → federal)
4. Processamento: Validação e análise dos dados
5. Disseminação: Relatórios e indicadores para gestores e sociedade
“Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva.”
- COLETA DE DADOSNotificação compulsória, investigação epidemiológica, busca ativa
- PROCESSAMENTO DE DADOSAnálise, interpretação e linkage de bases de dados
- ANÁLISE E INTERPRETAÇÃOIdentificação de padrões, tendências e fatores de risco
- INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICAEstudo de casos, surtos e epidemias
- RECOMENDAÇÃO E PROMOÇÃO DE MEDIDASMedidas de prevenção e controle
- AVALIAÇÃOEficácia e efetividade das medidas implementadas
- DIVULGAÇÃOInformação para profissionais e população
Tipo de Vigilância | Características | Exemplos |
---|---|---|
Passiva | Aguarda notificação espontânea | Notificação compulsória rotineira |
Ativa | Busca ativa de casos | Investigação de surtos |
Sentinela | Unidades selecionadas | Síndrome gripal, violências |
Sindrómica | Baseada em síndromes | Síndrome respiratória aguda |
1. Confirmação da existência do surto
2. Verificação do diagnóstico
3. Definição de caso
4. Busca ativa de casos
5. Descrição epidemiológica (pessoa, tempo, lugar)
6. Formulação de hipóteses
7. Teste das hipóteses
8. Implementação de medidas de controle
9. Avaliação das medidas
10. Relatório final
Observacionais: Observam sem intervir
Experimentais: Testam intervenções
Descritivos: Descrevem distribuição
Analíticos: Testam hipóteses
- ESTUDOS DESCRITIVOSRelato de caso, série de casos, estudos ecológicos
- ESTUDOS TRANSVERSAISPrevalência, inquéritos de saúde
- ESTUDOS CASO-CONTROLEComparam casos com controles retrospectivamente
- ESTUDOS DE COORTESeguem grupos expostos e não expostos prospectivamente
- ENSAIOS CLÍNICOSTestam eficácia de tratamentos ou vacinas
Tipo de Estudo | Vantagens | Desvantagens | Medida de Associação |
---|---|---|---|
Transversal | Rápido, barato | Não estabelece causalidade | Razão de prevalência |
Caso-controle | Doenças raras, rápido | Viés de seleção/memória | Odds Ratio |
Coorte | Causalidade, incidência | Caro, demorado | Risco Relativo |
Ensaio clínico | Controle de variáveis | Questões éticas | Risco Relativo |
Pergunta: Fumar causa câncer de pulmão?
Estudo Caso-controle:
• Casos: 100 pacientes com câncer de pulmão
• Controles: 100 pessoas sem câncer
• Investigar história de tabagismo
Estudo de Coorte:
• Seguir 1.000 fumantes e 1.000 não fumantes
• Por 20 anos
• Comparar incidência de câncer
Técnicas Básicas de Enfermagem e Procedimentos
Apostila Completa – Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
Procedimentos Fundamentais e Cuidados Essenciais
🏥 Índice do Conteúdo
- 1. Sinais Vitais
- 2. Higiene e Conforto
- 3. Administração de Medicamentos
- 4. Curativos e Feridas
- 5. Coleta de Materiais
- 6. Sondagens
- 7. Oxigenoterapia
- 8. Posicionamento e Mobilização
- Higienização das mãosLavar as mãos com água e sabão ou usar álcool gel
- Preparar o termômetroVerificar funcionamento e limpar com álcool 70%
- Posicionar adequadamenteAxilar: secar axila; Oral: sob a língua; Timpânica: no ouvido
- Aguardar o tempo necessárioDigital: sinal sonoro; Mercúrio: 3-5 minutos
- Registrar o valorAnotar temperatura, via utilizada, data e hora
Sinal Vital | Valores Normais Adulto | Alterações | Fatores que Influenciam |
---|---|---|---|
Temperatura | 36,1°C a 37,2°C | Febre > 37,8°C Hipotermia < 35°C | Exercício, ambiente, idade, medicamentos |
Pulso | 60 a 100 bpm | Taquicardia > 100 bpm Bradicardia < 60 bpm | Atividade física, emoções, medicamentos |
Respiração | 12 a 20 irpm | Taquipneia > 20 irpm Bradipneia < 12 irpm | Exercício, dor, ansiedade, posição |
PA Sistólica | 90 a 140 mmHg | Hipertensão > 140 mmHg Hipotensão < 90 mmHg | Posição, estresse, medicamentos |
Temperatura: Não verificar após banho, exercício ou ingestão de líquidos quentes/frios
Pulso: Palpar com polpa dos dedos, nunca com o polegar
PA: Paciente em repouso há 5 minutos, bexiga vazia, braço na altura do coração
- Preparação do ambienteFechar portas/janelas, reunir material, preservar privacidade
- Preparação do pacienteExplicar procedimento, posicionar adequadamente, retirar roupas
- Lavar face e pescoçoUsar água morna, sabão neutro, movimentos suaves
- Lavar membros superioresDo centro para extremidades, secar bem entre os dedos
- Lavar tórax e abdomeMovimentos circulares, atenção às dobras cutâneas
- Lavar membros inferioresCoxas, pernas, pés, secar entre os dedos
- Higiene íntimaTrocar luvas, usar material específico, da frente para trás
- FinalizaçãoVestir roupas limpas, arrumar leito, posicionar confortavelmente
Contraindicações: Pacientes com fraturas instáveis, pós-operatório imediato de cirurgias específicas
Cuidados: Temperatura da água (37-40°C), trocar água quando necessário, observar lesões de pele, manter privacidade
Tipo de Higiene | Frequência | Material Necessário | Observações |
---|---|---|---|
Banho no leito | Diário ou conforme necessidade | Bacia, sabão, toalhas, luvas | Água morna, preservar privacidade |
Higiene oral | Após refeições e ao deitar | Escova, pasta, copo, toalha | Pacientes inconscientes: gaze úmida |
Higiene íntima | Após eliminações | Luvas, sabão, água morna | Sempre da frente para trás |
Cuidados com cabelos | Conforme necessidade | Shampoo, toalhas, pente | Evitar umidade excessiva |
Sequência do banho: Sempre do mais limpo para o mais sujo
Temperatura ambiente: 22-24°C para conforto
Observação: Aproveitar para avaliar condições da pele
Comunicação: Conversar com o paciente durante o procedimento
1. Paciente certo | 2. Medicamento certo | 3. Dose certa
4. Via certa | 5. Horário certo | 6. Registro certo
7. Orientação certa | 8. Forma certa | 9. Resposta certa
- Conferir prescrição médicaVerificar nome, dose, via, horário e validade
- Higienizar as mãosLavar com água e sabão ou usar álcool gel
- Preparar medicamentoConferir rótulo 3 vezes, não tocar com as mãos
- Identificar o pacienteConfirmar nome completo e data de nascimento
- Administrar medicamentoOferecer água, observar deglutição
- Registrar administraçãoAnotar horário, via, dose e observações
Via de Administração | Características | Cuidados Específicos | Contraindicações |
---|---|---|---|
Oral (VO) | Absorção pelo TGI | Paciente consciente, oferecer água | Vômitos, disfagia, jejum |
Sublingual (SL) | Absorção pela mucosa | Não engolir, não beber água | Lesões na boca |
Intramuscular (IM) | Injeção no músculo | Técnica asséptica, aspirar | Distúrbios de coagulação |
Subcutânea (SC) | Injeção no tecido subcutâneo | Ângulo 45°, não aspirar | Edema local severo |
Endovenosa (EV) | Diretamente na veia | Verificar permeabilidade | Flebite, infiltração |
Situação: Paciente com dor intensa, consciente, sem acesso venoso, necessita analgesia rápida.
Identificação incorreta: Sempre confirmar nome e data de nascimento
Dose errada: Conferir cálculos e prescrição
Via incorreta: Ler atentamente a prescrição
Horário errado: Respeitar intervalos prescritos
Medicamento vencido: Sempre verificar validade
- PreparaçãoReunir material, higienizar mãos, calçar luvas
- Remoção do curativo anteriorRetirar com cuidado, observar características
- Limpeza da feridaSF 0,9% morno, do centro para bordas
- SecagemGaze estéril, movimentos suaves
- Aplicação de medicamentoSe prescrito, aplicar conforme orientação
- CoberturaGaze estéril, fixar com micropore
- RegistroAnotar características, evolução, data/hora
Tipo de Ferida | Características | Cuidados Específicos | Tempo de Cicatrização |
---|---|---|---|
Cirúrgica limpa | Bordas regulares, sem infecção | Curativo seco, trocar se necessário | 7-10 dias |
Traumática | Bordas irregulares, contaminada | Limpeza rigorosa, antibiótico tópico | 10-21 dias |
Úlcera por pressão | Necrose, exsudato, profunda | Desbridamento, cobertura especial | Semanas a meses |
Queimadura | Destruição tecidual, dor intensa | SF gelado, não romper bolhas | Variável |
Locais: Rubor, calor, edema, dor, exsudato purulento
Sistêmicos: Febre, mal-estar, leucocitose
Conduta: Comunicar enfermeiro/médico imediatamente
Nutrição adequada: Proteínas, vitaminas A e C, zinco
Hidratação: Manter ferida úmida, mas não encharcada
Oxigenação: Boa perfusão tecidual
Controle de infecção: Técnica asséptica
Repouso: Evitar trauma na área
- Preparação do pacienteConfirmar jejum, identificar paciente, explicar procedimento
- Escolha da veiaPreferencialmente fossa antecubital, aplicar garrote
- AntissepsiaÁlcool 70%, movimentos circulares, aguardar secar
- Punção venosaÂngulo 15-30°, bisel para cima, aspirar suavemente
- Coleta do sangueRespeitar ordem dos tubos, homogeneizar
- FinalizaçãoRetirar garrote, comprimir local, identificar tubos
Tipo de Exame | Material | Recipiente | Cuidados Especiais |
---|---|---|---|
Hemograma | Sangue venoso | Tubo roxo (EDTA) | Homogeneizar 8-10 vezes |
Glicemia | Sangue venoso | Tubo cinza (fluoreto) | Jejum 8-12 horas |
Urina tipo I | Urina | Frasco estéril | Jato médio, higiene prévia |
Urocultura | Urina | Frasco estéril | Técnica asséptica rigorosa |
Fezes | Fezes | Frasco com tampa | Evitar contaminação com urina |
1º Hemocultura (frasco) | 2º Tubo azul (coagulação)
3º Tubo vermelho (bioquímica) | 4º Tubo roxo (hemograma)
5º Tubo cinza (glicose) | Motivo: Evitar contaminação cruzada
Hematoma: Pressão inadequada, punção arterial
Flebite: Trauma vascular, técnica inadequada
Síncope: Ansiedade, jejum prolongado
Prevenção: Técnica correta, material adequado, orientação ao paciente
Situação: Paciente feminina, suspeita de ITU, primeira urina da manhã.
- PreparaçãoMaterial estéril, higiene das mãos, posicionamento
- AntissepsiaPVPI tópico, da uretra para períneo
- Lubrificação da sondaGel lubrificante estéril com anestésico
- Introdução da sondaMovimentos suaves, até saída de urina
- Inflação do balão10ml de água destilada, testar antes
- FixaçãoFixar na coxa, conectar sistema coletor
Tipo de Sonda | Indicações | Calibre | Cuidados Específicos |
---|---|---|---|
Vesical de alívio | Retenção urinária aguda | 12-16 Fr | Retirar após esvaziamento |
Vesical de demora | Controle de diurese, cirurgias | 14-18 Fr | Sistema fechado, fixação |
Nasogástrica | Descompressão, alimentação | 14-18 Fr | Verificar posicionamento |
Nasoenteral | Nutrição enteral | 8-12 Fr | RX para confirmar posição |
Infecção do trato urinário: Mais comum, técnica asséptica
Trauma uretral: Força excessiva, calibre inadequado
Obstrução da sonda: Coágulos, sedimentos
Espasmo vesical: Irritação, balão mal posicionado
Sistema fechado: Não desconectar desnecessariamente
Bolsa coletora: Abaixo do nível da bexiga
Higiene: Limpeza do meato uretral 2x/dia
Observação: Aspecto, cor, odor da urina
Registro: Volume, características, intercorrências
Dispositivo | Concentração O₂ | Fluxo | Indicações |
---|---|---|---|
Cateter nasal | 24-40% | 1-6 L/min | Hipoxemia leve, conforto |
Máscara simples | 40-60% | 6-10 L/min | Hipoxemia moderada |
Máscara com reservatório | 60-90% | 10-15 L/min | Hipoxemia grave |
Máscara de Venturi | 24-50% | Variável | DPOC, concentração precisa |
- Verificar prescriçãoConferir fluxo prescrito e tempo de uso
- Preparar equipamentoConectar cateter ao fluxômetro, testar fluxo
- Posicionar pacienteFowler ou semi-Fowler para conforto
- Inserir cateterIntroduzir suavemente na narina até nasofaringe
- Fixar cateterMicropore na face, sem tracionar
- Ajustar fluxoConforme prescrição, observar conforto
Umidificação: Sempre umidificar O₂ para fluxos > 4L/min
Segurança: Evitar faíscas, cigarros próximo ao O₂
Monitorização: Saturação, sinais de melhora/piora
Conforto: Trocar dispositivo se irritação nasal
Ressecamento mucosas: Falta de umidificação
Toxicidade do O₂: Concentrações altas por tempo prolongado
Depressão respiratória: DPOC com altas concentrações
Atelectasia: Absorção de nitrogênio
Situação: Paciente DPOC, SatO₂ 88%, consciente, necessita O₂ controlado.
Posição | Indicações | Cuidados | Contraindicações |
---|---|---|---|
Decúbito dorsal | Repouso, exames, cirurgias | Travesseiro sob cabeça e joelhos | Dispneia, refluxo |
Fowler | Dispneia, alimentação | Cabeceira 45-90°, apoio pés | Hipotensão severa |
Trendelenburg | Choque, cirurgias pélvicas | Pés elevados 15-30° | Hipertensão intracraniana |
Decúbito lateral | Prevenção úlceras, conforto | Travesseiros entre pernas | Fraturas do quadril |
- Explicar procedimentoInformar paciente sobre a mudança
- Posicionar auxiliaresPelo menos 2 pessoas para segurança
- Elevar leitoAltura adequada para ergonomia
- Movimentar em blocoManter alinhamento corporal
- Posicionar adequadamenteUsar travesseiros e coxins
- Verificar confortoAjustar conforme necessário
Mudança de decúbito: A cada 2 horas
Inspeção da pele: Diariamente
Hidratação: Pele seca e íntegra
Nutrição: Adequada em proteínas
Dispositivos: Colchões especiais, coxins
Respiratórias: Pneumonia, atelectasia
Circulatórias: Trombose, embolia
Musculoesqueléticas: Atrofia, contraturas
Tegumentares: Úlceras por pressão
Psicológicas: Depressão, ansiedade
Respiratórios: Melhora ventilação e oxigenação
Circulatórios: Previne trombose e melhora retorno venoso
Musculares: Mantém força e amplitude de movimento
Psicológicos: Melhora autoestima e independência
Digestivos: Estimula peristaltismo
Controle de Infecção e Biossegurança
Apostila Completa – Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
Prevenção, Controle e Segurança no Ambiente Hospitalar
🦠 Índice do Conteúdo
- 1. Conceitos Fundamentais
- 2. Higienização das Mãos
- 3. Equipamentos de Proteção Individual
- 4. Precauções Padrão e Específicas
- 5. Limpeza e Desinfecção
- 6. Esterilização
- 7. Gerenciamento de Resíduos
- 8. Acidentes com Material Biológico
Conceito | Definição | Exemplos | Importância |
---|---|---|---|
IRAS | Infecção adquirida após 48h de internação | Pneumonia, ITU, infecção de ferida | Principal causa de morbimortalidade |
Assepsia | Ausência de microrganismos patogênicos | Técnica cirúrgica, preparo de medicamentos | Previne contaminação |
Antissepsia | Eliminação de microrganismos da pele | Preparo pré-cirúrgico, higiene das mãos | Reduz carga microbiana |
Desinfecção | Eliminação de microrganismos patogênicos | Limpeza de superfícies, equipamentos | Interrompe transmissão |
Esterilização | Eliminação de todas as formas microbianas | Instrumentos cirúrgicos, materiais críticos | Máximo nível de segurança |
1. Agente infeccioso: Bactérias, vírus, fungos, parasitas
2. Reservatório: Pessoas, animais, ambiente
3. Portal de saída: Respiratório, digestivo, geniturinário
4. Via de transmissão: Contato, gotículas, aerossóis
5. Portal de entrada: Mucosas, pele lesada, invasiva
6. Hospedeiro suscetível: Imunodeprimidos, extremos de idade
Intrínsecos: Idade, imunossupressão, doenças crônicas, desnutrição
Extrínsecos: Procedimentos invasivos, antibioticoterapia, tempo de internação
Ambientais: Superlotação, ventilação inadequada, limpeza deficiente
Situação: Paciente diabético, 70 anos, com cateter vesical há 5 dias, em uso de antibiótico.
- Retirar adornosAnéis, pulseiras, relógio antes de iniciar
- Abrir a torneiraUsar cotovelo, punho ou sensor automático
- Molhar as mãosÁgua corrente, evitar respingos
- Aplicar sabãoQuantidade suficiente para cobrir as mãos
- Ensaboar por 40-60 segundosPalmas, dorso, dedos, unhas, punhos
- Enxaguar bemRetirar todo o sabão com água corrente
- Secar com papel toalhaIniciar pelas mãos e finalizar nos punhos
- Fechar a torneiraUsar papel toalha para fechar
Momento | Quando Realizar | Tipo de Higienização | Objetivo |
---|---|---|---|
Antes do contato | Antes de tocar o paciente | Água e sabão ou álcool gel | Proteger o paciente |
Antes de procedimento | Antes de procedimento asséptico | Água e sabão ou álcool gel | Proteger o paciente |
Após risco de exposição | Após contato com fluidos corporais | Água e sabão obrigatório | Proteger profissional e paciente |
Após contato | Após tocar o paciente | Água e sabão ou álcool gel | Proteger profissional |
Após contato com ambiente | Após tocar superfícies próximas | Água e sabão ou álcool gel | Proteger profissional |
• Mãos visivelmente sujas ou contaminadas
• Após contato com fluidos corporais
• Após uso do banheiro
• Suspeita de exposição a esporos (C. difficile)
• Antes de comer
• No início e fim do turno de trabalho
- Higienizar as mãosSempre antes de colocar qualquer EPI
- Colocar aventalAmarrar no pescoço e cintura
- Colocar máscaraAjustar no nariz e queixo
- Colocar óculosSe necessário, ajustar adequadamente
- Colocar luvasPor último, cobrir punhos do avental
- Retirar luvasSem tocar a parte externa, descartar
- Higienizar as mãosÁlcool gel ou água e sabão
- Retirar óculosPegar pelas hastes, não tocar lentes
- Retirar aventalDesamarrar, dobrar para dentro
- Retirar máscaraPegar pelos elásticos, não tocar frente
- Higienizar as mãosSempre após retirar todos os EPIs
• Reutilizar EPIs descartáveis
• Não trocar luvas entre pacientes
• Tocar a parte externa da máscara
• Não higienizar mãos após retirar EPIs
• Usar EPI danificado ou vencido
- • Higienização das mãos
- • Uso de EPIs conforme risco
- • Cuidados com perfurocortantes
- • Limpeza e desinfecção de superfícies
- • Manejo seguro de roupas
- • Descarte adequado de resíduos
Tipo de Precaução | Indicações | EPIs Necessários | Exemplos de Doenças |
---|---|---|---|
Contato | Microrganismos multirresistentes | Luvas + avental | MRSA, VRE, C. difficile |
Gotículas | Transmissão por gotículas > 5μm | Máscara cirúrgica | Influenza, coqueluche, rubéola |
Aerossóis | Transmissão por partículas < 5μm | N95/PFF2 | Tuberculose, sarampo, varicela |
Proteção | Pacientes imunossuprimidos | Conforme protocolo | Transplantados, neutropenia |
Quarto privativo: Preferencialmente
EPIs: Luvas e avental para todo contato
Equipamentos: Exclusivos ou desinfetados
Transporte: Restrito e com precauções
Duração: Conforme protocolo institucional
Situação: Paciente com tuberculose pulmonar ativa, tosse produtiva.
Nível | Definição | Agentes | Aplicação |
---|---|---|---|
Limpeza | Remoção de sujidade visível | Detergentes, água | Primeira etapa obrigatória |
Desinfecção baixo nível | Elimina bactérias vegetativas | Álcool 70%, quaternário de amônio | Superfícies não críticas |
Desinfecção médio nível | Elimina micobactérias, vírus | Hipoclorito, álcool 70% | Superfícies semicríticas |
Desinfecção alto nível | Elimina todos microrganismos | Glutaraldeído, peróxido | Equipamentos semicríticos |
- Usar EPIs adequadosLuvas, avental, óculos se necessário
- Remover sujidade visívelLimpeza prévia com detergente
- Aplicar desinfetanteProduto adequado para superfície
- Respeitar tempo de contatoConforme especificação do produto
- Enxaguar se necessárioAlguns produtos requerem enxágue
- Secar adequadamenteEvitar umidade residual
Álcool 70%: Bactericida, virucida, tempo de contato 1 minuto
Hipoclorito de sódio: Amplo espectro, corrosivo, instável
Quaternário de amônio: Baixa toxicidade, não esporicida
Peróxido de hidrogênio: Esporicida, não tóxico, instável
• Não misturar produtos diferentes
• Verificar prazo de validade
• Armazenar adequadamente
• Usar EPIs durante manuseio
• Respeitar diluições recomendadas
Método | Agente | Temperatura/Tempo | Indicações |
---|---|---|---|
Vapor saturado | Calor úmido | 121°C/15min ou 134°C/3min | Instrumentos metálicos, tecidos |
Calor seco | Ar quente | 160°C/120min ou 170°C/60min | Pós, óleos, vidros |
Óxido de etileno | Gás alquilante | 55°C/4-6 horas | Materiais termossensíveis |
Plasma de peróxido | Peróxido de hidrogênio | 45-50°C/45-75min | Eletrônicos, endoscópios |
- Limpeza préviaRemoção completa de matéria orgânica
- InspeçãoVerificar integridade e funcionamento
- EmbalagemMaterial adequado, identificação
- EsterilizaçãoMétodo apropriado, parâmetros corretos
- MonitorizaçãoIndicadores físicos, químicos, biológicos
- ArmazenamentoLocal seco, protegido, identificado
Físicos: Temperatura, pressão, tempo (gráficos, displays)
Químicos: Fitas, cartões que mudam de cor
Biológicos: Esporos de Bacillus (padrão ouro)
Integrador: Combina tempo, temperatura e vapor
Grupo | Tipo de Resíduo | Cor do Saco | Exemplos |
---|---|---|---|
A | Infectante | Branco leitoso | Sangue, culturas, peças anatômicas |
B | Químico | Laranja | Medicamentos, quimioterápicos |
C | Radioativo | Amarelo | Materiais com radioisótopos |
D | Comum | Preto/Azul/Verde | Papel, plástico, restos alimentares |
E | Perfurocortante | Amarelo (caixa rígida) | Agulhas, lâminas, vidros |
- Não reencapar agulhasDescartar imediatamente após uso
- Usar caixa rígidaEspecífica para perfurocortantes
- Não forçar entradaSe não couber, usar outra caixa
- Fechar com 2/3 da capacidadeNão encher completamente
- Identificar adequadamenteData, setor, responsável
• Reencapar agulhas usadas
• Misturar tipos diferentes de resíduos
• Encher demais as caixas de perfurocortantes
• Descartar medicamentos no lixo comum
• Não identificar adequadamente os recipientes
Grupo A: Autoclavação ou incineração
Grupo B: Incineração ou co-processamento
Grupo C: Decaimento radioativo
Grupo D: Reciclagem ou aterro sanitário
Grupo E: Autoclavação ou incineração
- Cuidados locais imediatosLavar com água e sabão, não fazer ordenha
- Comunicar o acidenteSESMT, chefia imediata, CCIH
- Avaliar o paciente-fonteSorologia para HIV, HBV, HCV
- Avaliar o acidentadoSorologia, histórico vacinal
- Profilaxia se indicadaPEP para HIV, vacina/imunoglobulina HBV
- Seguimento médicoAcompanhamento por 6 meses
Tipo de Exposição | Risco HIV | Risco HBV | Risco HCV |
---|---|---|---|
Percutânea | 0,3% | 6-30% | 1,8% |
Mucosa | 0,09% | Baixo | Baixo |
Pele íntegra | Muito baixo | Muito baixo | Muito baixo |
Pele lesada | Baixo | Baixo | Baixo |
HIV: Iniciar em até 72h, preferencialmente 2h
Duração: 28 dias com 3 antirretrovirais
HBV: Vacina + imunoglobulina se não imune
HCV: Não há profilaxia disponível
• Ferimento profundo
• Agulha com lúmen (oca)
• Sangue visível no material
• Paciente-fonte com alta carga viral
• Procedimento em artéria ou veia
Situação: Picada de agulha com sangue de paciente HIV positivo há 30 minutos.
- Altura: 83 cm
- Ambiente: Quarto Infantil
- Conteúdo da Embalagem: Manual e Acessórios de Montagem
Assistência por Ciclo de Vida
Apostila Completa – Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
Cuidados Específicos por Faixa Etária
👶 Índice do Conteúdo
- 1. Recém-Nascido e Lactente
- 2. Pré-Escolar e Escolar
- 3. Adolescente
- 4. Adulto
- 5. Idoso
- 6. Gestante
- 7. Puérpera
- 8. Cuidados Paliativos
Parâmetro | RN (0-28 dias) | Lactente (1-12 meses) | Observações |
---|---|---|---|
Peso | 2,5-4,0 kg | Triplica ao final do 1º ano | Perda fisiológica até 10% nos primeiros dias |
Altura | 48-52 cm | Cresce ~25 cm no 1º ano | Medição em decúbito dorsal |
FC | 120-160 bpm | 100-150 bpm | Varia com atividade e choro |
FR | 30-60 irpm | 25-40 irpm | Respiração abdominal predominante |
PA | 65-85/45-55 mmHg | 70-100/50-65 mmHg | Manguito adequado ao braço |
• Febre (>37,8°C) ou hipotermia (<36°C)
• Recusa alimentar ou vômitos persistentes
• Letargia, irritabilidade excessiva
• Dificuldade respiratória, cianose
• Convulsões, fontanela abaulada
• Icterícia após 24h ou progressiva
Faixa Etária | Desenvolvimento Motor | Desenvolvimento Cognitivo | Desenvolvimento Social |
---|---|---|---|
2-3 anos | Corre, pula, sobe escadas | Vocabulário 200+ palavras | Brincadeira paralela, negativismo |
4-5 anos | Pedala, desenha círculos | Frases completas, conta histórias | Brincadeira cooperativa, amigos |
6-8 anos | Coordenação fina, esportes | Leitura, escrita, matemática | Regras, competição, grupos |
9-12 anos | Habilidades complexas | Pensamento lógico, abstração | Independência, responsabilidade |
Comunicação: Linguagem simples, explicações adequadas à idade
Procedimentos: Permitir acompanhante, usar brinquedos terapêuticos
Medicação: Formas palatáveis, dosagem por peso
Hospitalização: Minimizar separação dos pais, manter rotina
2-4 anos: Intoxicações, quedas, afogamento, queimaduras
5-9 anos: Acidentes de trânsito, quedas de bicicleta
10-12 anos: Esportes, bullying, início de comportamentos de risco
Situação: Criança de 4 anos não consegue desenhar um círculo nem contar até 10.
Físicas: Estirão puberal, desenvolvimento sexual secundário
Psicológicas: Busca de identidade, labilidade emocional
Sociais: Importância do grupo, questionamento de autoridade
Cognitivas: Pensamento abstrato, capacidade de planejamento
Aspecto | Adolescência Inicial (10-14 anos) | Adolescência Tardia (15-19 anos) |
---|---|---|
Crescimento | Estirão puberal, mudanças corporais | Crescimento desacelera, corpo adulto |
Desenvolvimento Sexual | Início da puberdade, caracteres secundários | Maturidade sexual, fertilidade |
Cognição | Pensamento concreto predominante | Pensamento abstrato, planejamento futuro |
Relacionamentos | Amizades do mesmo sexo, grupos | Relacionamentos íntimos, namoro |
Independência | Questionamento inicial da autoridade | Busca de autonomia, decisões próprias |
• Transtornos alimentares (anorexia, bulimia)
• Depressão e ansiedade
• Gravidez não planejada
• Infecções sexualmente transmissíveis
• Uso de álcool e drogas
• Acidentes e violência
• Atendimento individual e confidencial
• Abordagem não julgamental
• Educação em saúde participativa
• Envolvimento da família quando apropriado
• Encaminhamento para especialistas quando necessário
Faixa Etária | Características | Principais Riscos | Prevenção |
---|---|---|---|
20-30 anos | Pico da capacidade física | Acidentes, DST, gravidez | Educação sexual, segurança |
30-40 anos | Estabilidade, responsabilidades | Estresse, sedentarismo | Atividade física, manejo do estresse |
40-50 anos | Mudanças hormonais iniciais | HAS, diabetes, câncer | Rastreamento, estilo de vida |
50-59 anos | Pré-menopausa/andropausa | Doenças cardiovasculares | Controle fatores de risco |
20-39 anos: PA anual, colesterol a cada 5 anos, Papanicolau anual
40-49 anos: Mamografia anual, glicemia anual, PSA (homens)
50-59 anos: Colonoscopia a cada 10 anos, densitometria óssea
Sistema | Alterações do Envelhecimento | Implicações Clínicas | Cuidados de Enfermagem |
---|---|---|---|
Cardiovascular | Rigidez arterial, ↓ débito cardíaco | HAS, insuficiência cardíaca | Monitorar PA, sinais de ICC |
Respiratório | ↓ elasticidade pulmonar | ↓ capacidade ventilatória | Exercícios respiratórios, vacinação |
Renal | ↓ filtração glomerular | Risco de intoxicação medicamentosa | Ajuste de doses, hidratação |
Neurológico | ↓ velocidade de processamento | Risco de quedas, confusão | Ambiente seguro, orientação |
Musculoesquelético | Sarcopenia, osteoporose | Fragilidade, fraturas | Exercícios, prevenção de quedas |
Funcional: AVD, AIVD, mobilidade, risco de quedas
Cognitiva: Mini-mental, orientação, memória
Afetiva: Depressão, ansiedade, luto
Social: Suporte familiar, recursos financeiros
Nutricional: Estado nutricional, disfagia
• Quedas e instabilidade postural
• Incontinência urinária e fecal
• Demência e delirium
• Depressão e isolamento social
• Polifarmácia e iatrogenia
• Fragilidade e sarcopenia
Situação: Idoso de 78 anos, usa 6 medicamentos, teve 1 queda no último ano, anda devagar.
Trimestre | Semanas | Principais Alterações | Cuidados Específicos |
---|---|---|---|
1º Trimestre | 1-12 semanas | Náuseas, fadiga, sensibilidade mamária | Ácido fólico, controle de náuseas |
2º Trimestre | 13-27 semanas | Melhora dos sintomas, crescimento uterino | Ultrassom morfológico, exercícios |
3º Trimestre | 28-40 semanas | Desconfortos, preparação para parto | Monitorização fetal, preparo para parto |
Até 28 semanas: Consultas mensais
28-36 semanas: Consultas quinzenais
Após 36 semanas: Consultas semanais
Mínimo: 6 consultas durante toda a gestação
• Sangramento vaginal
• Dor abdominal intensa
• Cefaleia persistente
• Edema súbito de face/mãos
• Diminuição dos movimentos fetais
• Contrações antes de 37 semanas
Período | Duração | Características | Cuidados Principais |
---|---|---|---|
Puerpério Imediato | 1º ao 10º dia | Involução uterina, lóquios | Controle de sangramento, amamentação |
Puerpério Tardio | 11º ao 42º dia | Continuação da involução | Estabelecimento da lactação |
Puerpério Remoto | Após 42º dia | Retorno ao estado pré-gravídico | Planejamento familiar |
Imediatamente após parto: Útero na cicatriz umbilical
24h: 1 dedo abaixo da cicatriz umbilical
Diariamente: Desce 1 dedo por dia
10º dia: Não palpável abdominalmente
6 semanas: Retorna ao tamanho pré-gravídico
• Sinais de alerta para retorno imediato
• Cuidados com mamas e amamentação
• Higiene íntima e cuidados com episiotomia
• Importância do retorno para consulta
• Planejamento familiar e contracepção
• Hemorragia pós-parto
• Infecção puerperal
• Tromboembolismo
• Depressão pós-parto
• Mastite e abscesso mamário
• Promover alívio da dor e outros sintomas
• Afirmar a vida e considerar a morte como processo natural
• Não acelerar nem adiar a morte
• Integrar aspectos psicológicos e espirituais
• Oferecer sistema de suporte à família
• Usar abordagem multiprofissional
Sintoma | Avaliação | Intervenções | Cuidados de Enfermagem |
---|---|---|---|
Dor | Escala numérica, localização | Analgésicos, medidas não farmacológicas | Monitorização, posicionamento |
Dispneia | Frequência, saturação, esforço | Oxigenoterapia, broncodilatadores | Posição fowler, ambiente ventilado |
Náuseas/Vômitos | Frequência, fatores desencadeantes | Antieméticos, dieta fracionada | Higiene oral, ambiente agradável |
Constipação | Frequência evacuatória, consistência | Laxantes, fibras, hidratação | Massagem abdominal, privacidade |
• Ser honesto e compassivo
• Respeitar o ritmo do paciente
• Usar linguagem clara e simples
• Permitir expressão de sentimentos
• Oferecer esperança realista
• Incluir a família nas discussões
• Manter conforto e dignidade
• Permitir presença da família
• Respeitar rituais religiosos
• Controlar sintomas até o final
• Preparar família para o luto
Situação: Paciente oncológico relata dor 8/10, contínua, em queimação no abdome.
Urgência/Emergência e Segurança
Apostila Completa – Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
Atendimento de Emergência e Segurança do Paciente
🚨 Índice do Conteúdo
- 1. Classificação de Risco
- 2. Suporte Básico de Vida
- 3. Emergências Cardiovasculares
- 4. Emergências Respiratórias
- 5. Trauma e Primeiros Socorros
- 6. Intoxicações e Envenenamentos
- 7. Segurança do Paciente
- 8. Protocolos de Emergência
EMERGÊNCIA
Atendimento imediato
Risco de morte
URGÊNCIA
Até 60 minutos
Risco moderado
POUCO URGENTE
Até 120 minutos
Risco baixo
NÃO URGENTE
Até 240 minutos
Sem risco
Classificação | Tempo Máximo | Exemplos de Situações | Sinais Vitais |
---|---|---|---|
VERMELHO | Imediato | PCR, choque, coma, hemorragia grave | Instáveis ou ausentes |
AMARELO | 60 minutos | IAM, AVC, fraturas expostas | Alterados mas estáveis |
VERDE | 120 minutos | Dor moderada, febre baixa | Estáveis |
AZUL | 240 minutos | Consultas de rotina, atestados | Normais |
Fluxograma de Decisão:
1. Discriminadores de emergência (vermelho)
2. Discriminadores de urgência (amarelo)
3. Discriminadores de urgência menor (verde)
4. Discriminadores não urgentes (azul)
Situação: Paciente de 45 anos com dor torácica intensa há 30 minutos, sudorese, PA 180×110.
Faixa Etária | Compressões | Profundidade | Frequência | Relação C:V |
---|---|---|---|---|
Adulto (>8 anos) | 2 mãos | 5-6 cm | 100-120/min | 30:2 |
Criança (1-8 anos) | 1 ou 2 mãos | 1/3 do tórax | 100-120/min | 30:2 (15:2 com 2 socorristas) |
Lactente (<1 ano) | 2 dedos | 1/3 do tórax | 100-120/min | 30:2 (15:2 com 2 socorristas) |
• Inconsciência
• Ausência de respiração normal
• Ausência de pulso (profissionais)
• Cianose
• Palidez extrema
• 30 compressões + 2 ventilações = 1 ciclo
• Trocar socorrista a cada 2 minutos
• Verificar ritmo a cada 2 minutos
Condição | Sinais e Sintomas | Cuidados Imediatos | Medicações |
---|---|---|---|
IAM | Dor torácica, sudorese, náuseas | O2, ECG, acesso venoso | AAS, morfina, nitratos |
EAP | Dispneia, ortopneia, cianose | Posição fowler, O2 | Furosemida, morfina |
Choque Cardiogênico | Hipotensão, taquicardia, oligúria | Monitorização, acesso venoso | Dobutamina, dopamina |
Crise Hipertensiva | PA elevada, cefaleia, confusão | Repouso, monitorização | Captopril, nifedipina |
1. Avaliação inicial: OPQRST (Onset, Provocação, Qualidade, Região, Severidade, Tempo)
2. Sinais vitais: PA, FC, FR, SatO2, temperatura
3. ECG: 12 derivações em até 10 minutos
4. Acesso venoso: SF 0,9% em veia calibrosa
5. Oxigenoterapia: se SatO2 <90%
• Dor torácica com irradiação
• Sudorese profusa
• Dispneia súbita
• Síncope ou pré-síncope
• Alterações do ECG
• Instabilidade hemodinâmica
Condição | Sinais Clínicos | Oxigenoterapia | Tratamento |
---|---|---|---|
Asma Grave | Sibilos, tiragem, cianose | O2 para SatO2 >92% | Salbutamol, prednisolona |
DPOC Exacerbado | Dispneia, tosse, expectoração | O2 controlado (88-92%) | Broncodilatadores, corticoides |
Pneumotórax | Dor torácica, dispneia | O2 suplementar | Drenagem torácica |
Embolia Pulmonar | Dispneia súbita, taquicardia | O2 para SatO2 >90% | Anticoagulação, trombolíticos |
Tipo de Trauma | Avaliação | Cuidados Imediatos | Complicações |
---|---|---|---|
TCE | Glasgow, pupilas, déficits | Imobilização cervical, O2 | Hipertensão intracraniana |
Trauma Torácico | Respiração, ausculta | O2, drenagem se necessário | Pneumotórax, hemotórax |
Trauma Abdominal | Dor, rigidez, sinais de choque | Jejum, acesso venoso | Hemorragia interna |
Trauma de Extremidades | Deformidade, pulsos | Imobilização, analgesia | Síndrome compartimental |
Cabeça e pescoço: 9%
Cada braço: 9%
Tórax anterior: 18%
Dorso: 18%
Cada perna: 18%
Períneo: 1%
Situação: Paciente abre os olhos ao chamado, fala palavras desconexas, localiza a dor.
Tipo de Intoxicação | Sinais e Sintomas | Tratamento | Antídoto |
---|---|---|---|
Organofosforados | Miose, sialorreia, fasciculações | Descontaminação, atropina | Atropina, pralidoxima |
Paracetamol | Náuseas, vômitos, hepatotoxicidade | Lavagem gástrica, N-acetilcisteína | N-acetilcisteína |
Monóxido de Carbono | Cefaleia, náuseas, confusão | O2 a 100%, câmara hiperbárica | Oxigênio |
Opiáceos | Miose, depressão respiratória | Suporte ventilatório, naloxona | Naloxona |
CIT Nacional: 0800 722 6001
Disponível 24h: Orientações sobre intoxicações
Informações necessárias: Produto, quantidade, tempo, sintomas
Nunca provocar vômito: Em produtos corrosivos
• Produtos corrosivos (ácidos, bases)
• Derivados de petróleo
• Paciente inconsciente
• Convulsões
• Objetos pontiagudos ingeridos
Atropina: Organofosforados, carbamatos
Naloxona: Opiáceos
Flumazenil: Benzodiazepínicos
N-acetilcisteína: Paracetamol
Azul de metileno: Metemoglobinemia
Meta de Segurança | Objetivo | Ações | Indicadores |
---|---|---|---|
Identificação | Identificar corretamente o paciente | Pulseira, 2 identificadores | % pacientes com pulseira |
Comunicação | Melhorar comunicação | SBAR, passagem de plantão | Eventos por falha comunicação |
Medicação | Melhorar segurança medicamentosa | 9 certos, dupla checagem | Erros de medicação |
Cirurgia | Assegurar cirurgia segura | Lista verificação, time out | Cirurgias em local errado |
S – Situation: Situação atual do paciente
B – Background: Histórico relevante
A – Assessment: Avaliação atual
R – Recommendation: Recomendação/solicitação
Fatores de risco: Idade >65 anos, medicamentos, déficit cognitivo
Medidas preventivas: Grades no leito, campainha ao alcance, calçados adequados
Avaliação: Escala de Morse, reavaliação diária
• Notificação de eventos adversos
• Aprendizado com erros
• Comunicação aberta
• Trabalho em equipe
• Melhoria contínua
Código | Situação | Ações Imediatas | Equipe Acionada |
---|---|---|---|
Azul | Parada cardiorrespiratória | RCP, DEA, medicações | Médico, enfermeiro, fisioterapeuta |
Vermelho | Hemorragia maciça | Controle sangramento, hemotransfusão | Cirurgião, anestesista, banco sangue |
Branco | Emergência pediátrica | Suporte avançado pediátrico | Pediatra, enfermeiro pediátrico |
Verde | Emergência psiquiátrica | Contenção, medicação, proteção | Psiquiatra, segurança, enfermagem |
Adrenalina: 1mg IV/IO a cada 3-5 min na PCR
Amiodarona: 300mg IV na FV/TV sem pulso
Atropina: 0,5mg IV na bradicardia sintomática
Adenosina: 6mg IV rápido na TPSV
Naloxona: 0,4-2mg IV na intoxicação por opiáceos
4H: Hipóxia, Hipovolemia, Hiper/hipokalemia, Hipotermia
4T: Trombose (coronária/pulmonar), Tamponamento, Tensão (pneumotórax), Tóxicos
Situação: Paciente inconsciente, sem pulso, sem respiração. Qual o primeiro código a acionar?
Imunização e Educação em Saúde
Apostila Completa – Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
Calendário Vacinal e Promoção da Saúde
💉 Índice do Conteúdo
- 1. Calendário Nacional de Vacinação
- 2. Técnicas de Administração
- 3. Rede de Frio
- 4. Contraindicações e Eventos Adversos
- 5. Imunização Especial
- 6. Educação em Saúde
- 7. Promoção da Saúde
- 8. Vigilância Epidemiológica
🍼 Ao Nascer
- BCG – 1ª dose
- Hepatite B – 1ª dose
👶 2 Meses
- Pentavalente – 1ª dose
- VIP – 1ª dose
- Pneumocócica 10 – 1ª dose
- Rotavírus – 1ª dose
👶 4 Meses
- Pentavalente – 2ª dose
- VIP – 2ª dose
- Pneumocócica 10 – 2ª dose
- Rotavírus – 2ª dose
👶 6 Meses
- Pentavalente – 3ª dose
- VIP – 3ª dose
- Pneumocócica 10 – 3ª dose
🧒 12 Meses
- Tríplice viral – 1ª dose
- Pneumocócica 10 – reforço
- Meningocócica C – 1ª dose
🧒 15 Meses
- DTP – 1º reforço
- VOP – 1º reforço
- Hepatite A – dose única
- Tetra viral – dose única
Vacina | Composição | Idade | Doses | Via |
---|---|---|---|---|
BCG | Bacilo Calmette-Guérin | Ao nascer | Dose única | ID |
Hepatite B | Antígeno de superfície | 0, 2, 6 meses | 3 doses | IM |
Pentavalente | DTP + Hib + HB | 2, 4, 6 meses | 3 doses | IM |
Pneumocócica 10 | 10 sorotipos | 2, 4, 6, 12 meses | 3 + 1 reforço | IM |
Rotavírus | Vírus vivo atenuado | 2, 4 meses | 2 doses | VO |
Tríplice Viral | Sarampo, caxumba, rubéola | 12 meses, 15 meses | 2 doses | SC |
11-14 anos:
• HPV – 2 doses (intervalo de 6 meses)
• Meningocócica ACWY – 1 dose
• dT – reforço a cada 10 anos
• Hepatite B – 3 doses (se não vacinado)
• Febre amarela – 1 dose (áreas de risco)
1. Paciente certo: Conferir nome e data de nascimento
2. Vacina certa: Verificar nome e validade
3. Dose certa: Conferir volume e concentração
4. Via certa: IM, SC, ID ou VO conforme indicação
5. Hora certa: Respeitar intervalos mínimos
Via | Local | Ângulo | Agulha | Volume Máximo |
---|---|---|---|---|
Intramuscular | Vasto lateral, deltoide | 90° | 25x7mm, 25x8mm | 2ml (criança), 3ml (adulto) |
Subcutânea | Deltoide, coxa anterior | 45° | 13×4,5mm | 1,5ml |
Intradérmica | Deltoide direito | 15° | 13×4,5mm | 0,1ml |
Oral | Boca | – | – | Conforme fabricante |
1. Higienização das mãos
2. Verificar prescrição e cartão vacinal
3. Preparar material e vacina
4. Orientar paciente/responsável
5. Posicionar adequadamente
6. Fazer antissepsia do local
7. Administrar a vacina
8. Registrar no cartão e sistema
• Não aspirar antes da aplicação IM
• Não massagear o local após aplicação
• Aguardar 15-20 minutos para observação
• Manter paciente em observação
• Ter adrenalina disponível para anafilaxia
Nível | Local | Equipamento | Temperatura | Capacidade |
---|---|---|---|---|
Nacional | Ministério da Saúde | Câmaras frigoríficas | -25°C a -15°C | Grande volume |
Regional | Centrais Estaduais | Câmaras frigoríficas | +2°C a +8°C | Médio volume |
Local | Unidades de Saúde | Geladeiras | +2°C a +8°C | Pequeno volume |
Transporte | Veículos | Caixas térmicas | +2°C a +8°C | Conforme necessidade |
Prateleira superior: Vacinas que podem congelar (tríplice viral, varicela, febre amarela)
Prateleira central: Vacinas que não podem congelar (DTP, hepatite B, Hib)
Gaveta de verduras: Soros e diluentes
Porta: Nunca armazenar vacinas
Alteração de temperatura:
• Não utilizar as vacinas
• Manter refrigeração
• Comunicar imediatamente à vigilância
• Preencher formulário de investigação
• Aguardar orientação técnica
• Reação anafilática prévia à vacina
• Imunodeficiência grave (vacinas vivas)
• Gravidez (vacinas vivas)
• Doença febril aguda grave
• Uso de imunossupressores (vacinas vivas)
Vacina | Contraindicações | Eventos Comuns | Eventos Raros |
---|---|---|---|
BCG | Imunodeficiência, peso <2kg | Úlcera local, adenite | BCGite disseminada |
Tríplice Viral | Gravidez, imunodeficiência | Febre, exantema | Encefalite, trombocitopenia |
DTP | Encefalopatia prévia | Febre, dor local | Convulsão, choque |
Rotavírus | Imunodeficiência, invaginação | Irritabilidade, diarreia | Invaginação intestinal |
1. Reconhecer sinais: Urticária, broncoespasmo, choque
2. Posicionar: Decúbito dorsal, elevar MMII
3. Adrenalina: 0,01ml/kg IM (máx 0,5ml)
4. Oxigênio: Suporte ventilatório
5. Acesso venoso: Expansão volêmica
6. Transporte: Serviço de emergência
Situação: Criança de 6 meses com febre de 39°C há 2 dias. Pode receber vacinas?
Condição | Vacinas Indicadas | Vacinas Contraindicadas | Observações |
---|---|---|---|
HIV | Inativadas, pneumocócica 23 | Vivas (se CD4 baixo) | Avaliar carga viral e CD4 |
Transplantados | Inativadas, pneumocócica | Todas as vivas | Aguardar 3-6 meses pós-transplante |
Asplenia | Pneumocócica, meningocócica, Hib | Nenhuma específica | Risco aumentado de sepse |
Diabetes | Influenza, pneumocócica, hepatite B | Nenhuma específica | Controle glicêmico adequado |
• Imunodeficiências congênitas ou adquiridas
• Transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea
• Portadores de coagulopatias
• Comunicantes de imunodeficientes
• Situações especiais (prematuros, etc.)
Febre amarela: Obrigatória para áreas endêmicas
Hepatite A: Recomendada para viagens internacionais
Meningocócica ACWY: Hajj, cinturão da meningite
Cólera: Situações específicas de surto
Público-Alvo | Temas Prioritários | Estratégias | Recursos |
---|---|---|---|
Gestantes | Pré-natal, amamentação, cuidados RN | Grupos, consultas individuais | Cartilhas, vídeos, bonecas |
Pais/Cuidadores | Vacinação, desenvolvimento infantil | Palestras, rodas de conversa | Calendário vacinal, folders |
Adolescentes | Sexualidade, drogas, violência | Oficinas, teatro, jogos | Mídias sociais, aplicativos |
Idosos | Envelhecimento ativo, medicações | Grupos de convivência | Material com letra grande |
1. Diagnóstico: Identificar necessidades e recursos
2. Planejamento: Definir objetivos e estratégias
3. Implementação: Executar as ações planejadas
4. Avaliação: Medir resultados e impactos
5. Replanejamento: Ajustar com base na avaliação
Visuais: Cartazes, folders, infográficos, apresentações
Audiovisuais: Vídeos, documentários, animações
Interativos: Jogos, aplicativos, simuladores
Práticos: Demonstrações, oficinas, experimentos
• Partir da realidade dos participantes
• Valorizar o conhecimento prévio
• Promover a participação ativa
• Estimular a reflexão crítica
• Construir conhecimento coletivamente
Marco conceitual da promoção da saúde moderna, estabelecendo cinco campos de ação prioritários para a promoção da saúde.
Determinante | Fatores | Intervenções | Resultados Esperados |
---|---|---|---|
Socioeconômicos | Renda, educação, emprego | Políticas de transferência de renda | Redução das desigualdades |
Ambientais | Saneamento, poluição, habitação | Políticas ambientais | Ambientes mais saudáveis |
Comportamentais | Alimentação, atividade física | Educação em saúde | Mudança de comportamento |
Biológicos | Genética, idade, sexo | Rastreamento, prevenção | Detecção precoce |
Advocacia: Defender causas de saúde junto aos tomadores de decisão
Capacitação: Desenvolver habilidades individuais e coletivas
Mediação: Articular diferentes setores e interesses
Comunicação: Informar e sensibilizar a população
Mobilização: Engajar a comunidade nas ações
Objetivo: Promover práticas corporais e atividade física
Público: Toda a população, especialmente grupos vulneráveis
Atividades: Exercícios, dança, caminhada, orientação nutricional
Local: Polos da Academia da Saúde nos territórios
Situação: Comunidade com alta prevalência de diabetes. Qual a melhor estratégia de promoção?
Doença | Notificação | Investigação | Medidas de Controle |
---|---|---|---|
Sarampo | Imediata (24h) | Obrigatória | Isolamento, vacinação de bloqueio |
Meningite | Imediata (24h) | Obrigatória | Quimioprofilaxia dos contatos |
Hepatite Viral | Semanal | Casos graves | Vacinação, medidas de precaução |
Tuberculose | Semanal | Todos os casos | Tratamento supervisionado |
1. Confirmação do diagnóstico
2. Coleta de dados (pessoa, tempo, lugar)
3. Identificação da fonte de infecção
4. Identificação dos contatos
5. Implementação de medidas de controle
6. Elaboração do relatório final
• Sarampo, rubéola, caxumba
• Meningites virais e bacterianas
• Febre amarela
• Poliomielite
• Difteria, coqueluche, tétano
• Eventos adversos pós-vacinação graves
Legislação e Ética Profissional
Apostila Completa – Técnico em Enfermagem
Prefeitura de Biguaçu/SC – Banca FURB
Lei do Exercício Profissional e Código de Ética
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⚖️ Índice do Conteúdo
- 1. Lei do Exercício Profissional
- 2. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
- 3. Sistema COFEN/COREN
- 4. Competências e Atribuições
- 5. Infrações e Penalidades
- 6. Processo Ético-Disciplinar
- 7. Bioética e Direitos do Paciente
- 8. Casos Práticos e Situações Éticas
I – Enfermeiro
II – Técnico de Enfermagem
III – Auxiliar de Enfermagem
IV – Parteiro
Categoria | Formação Mínima | Registro | Supervisão |
---|---|---|---|
Enfermeiro | Graduação em Enfermagem | COREN | Não necessita |
Técnico de Enfermagem | Curso Técnico | COREN | Enfermeiro |
Auxiliar de Enfermagem | Curso de Auxiliar | COREN | Enfermeiro |
Parteiro | Curso de Parteiro | COREN | Enfermeiro Obstetra |
• Estar registrado no COREN da jurisdição
• Possuir formação mínima exigida
• Estar em dia com as anuidades
• Não estar impedido por decisão judicial
• Cumprir o Código de Ética Profissional
Constitui crime:
• Exercer a enfermagem sem registro no COREN
• Usar título que não possui
• Exercer atividades privativas sem habilitação
• Permitir que pessoa não habilitada execute atividades de enfermagem
• A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e qualidade de vida da pessoa
• O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde
• O profissional respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos
• O profissional exerce suas atividades com competência para a promoção do ser humano
Capítulo | Tema | Principais Aspectos |
---|---|---|
I | Das relações profissionais | Respeito, colaboração, comunicação |
II | Do sigilo profissional | Confidencialidade, privacidade |
III | Do ensino, pesquisa e produção técnico-científica | Ética na pesquisa, consentimento |
IV | Da publicidade | Propaganda ética, veracidade |
V | Das infrações e penalidades | Advertência, multa, suspensão, cassação |
• Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade profissional
• Revelar fato de que tenha conhecimento somente quando houver justa causa
• Orientar pessoa sob sua responsabilidade sobre o sigilo profissional
• Manter segredo sobre cliente que, mesmo não estando sob seus cuidados, conhece em razão de sua atividade
Situação: Um técnico de enfermagem presencia um colega administrando medicação errada. Qual a conduta ética correta?
• Regulamentar e expedir instruções para uniformidade de procedimento
• Aprovar os regimentos dos COREN
• Decidir em última instância os assuntos relacionados ao exercício profissional
• Aprovar e fiscalizar cursos de graduação e técnico
• Expedir resoluções e decisões que se fizerem necessárias
• Registrar os profissionais de enfermagem
• Fiscalizar o exercício profissional
• Aplicar penalidades disciplinares
• Expedir carteira de identidade profissional
• Zelar pelo cumprimento do Código de Ética
Órgão | Composição | Mandato | Principais Funções |
---|---|---|---|
COFEN | Presidente + 8 membros efetivos | 3 anos | Normatização, regulamentação |
COREN | Presidente + membros efetivos | 3 anos | Registro, fiscalização |
Plenário | Todos os conselheiros | – | Deliberações, julgamentos |
Câmaras Técnicas | Conselheiros especialistas | – | Pareceres técnicos |
1. Apresentar documentação exigida
2. Pagar taxa de inscrição
3. Análise da documentação pelo COREN
4. Deferimento da inscrição
5. Emissão da carteira profissional
6. Pagamento de anuidade para manter registro ativo
I – Direção do órgão de enfermagem
II – Organização e direção dos serviços de enfermagem
III – Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem
IV – Prescrição da assistência de enfermagem
V – Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida
VI – Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica
• Assistir ao enfermeiro no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem
• Prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave
• Participar dos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde
• Participar dos programas de educação sanitária
• Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas
• Executar ações de tratamento simples
• Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente
• Participar da equipe de saúde
Atividade | Enfermeiro | Técnico | Auxiliar |
---|---|---|---|
Administração de medicamentos EV | ✅ Sim | ✅ Sim* | ❌ Não |
Sondagem vesical | ✅ Sim | ✅ Sim* | ❌ Não |
Aspiração de vias aéreas | ✅ Sim | ✅ Sim* | ❌ Não |
Cuidados com traqueostomia | ✅ Sim | ✅ Sim* | ❌ Não |
Prescrição de enfermagem | ✅ Sim | ❌ Não | ❌ Não |
Supervisão de equipe | ✅ Sim | ❌ Não | ❌ Não |
*Sob supervisão do enfermeiro: O técnico de enfermagem pode executar atividades de maior complexidade, mas sempre sob supervisão direta ou indireta do enfermeiro, conforme estabelecido nas resoluções do COFEN.
Técnico e Auxiliar NÃO podem:
• Prescrever medicamentos ou tratamentos
• Fazer diagnósticos de enfermagem
• Supervisionar outros profissionais de nível superior
• Executar atividades privativas do enfermeiro
• Assumir responsabilidade técnica por serviços
LEVES: Não causam danos ao paciente ou profissão
GRAVES: Causam dano ao paciente, profissão ou sociedade
GRAVÍSSIMAS: Causam morte, deformidade ou sofrimento desnecessário
Penalidade | Infrações | Características | Registro |
---|---|---|---|
Advertência Verbal | Leves | Caráter educativo | Ata da reunião |
Advertência Escrita | Leves | Comunicação formal | Prontuário profissional |
Multa | Leves e graves | 1 a 10x anuidade | Prontuário + cobrança |
Suspensão | Graves | Até 29 dias | Publicação oficial |
Cassação | Gravíssimas | Perda definitiva | Publicação + cancelamento |
LEVES: Atraso injustificado, não uso de crachá, descuido com material
GRAVES: Abandono de plantão, erro de medicação sem dano, quebra de sigilo
GRAVÍSSIMAS: Erro que causa morte, exercício sob efeito de álcool/drogas, falsificação de documentos
1. DENÚNCIA: Comunicação da suposta infração
2. SINDICÂNCIA: Apuração preliminar dos fatos
3. PROCESSO: Instrução processual com defesa
4. JULGAMENTO: Decisão do plenário do COREN
5. RECURSO: Possibilidade de recurso ao COFEN
• Ser notificado de todos os atos processuais
• Ter acesso aos autos do processo
• Apresentar defesa e produzir provas
• Ser representado por advogado
• Recorrer das decisões
• Ter julgamento imparcial
Fase | Prazo | Responsável | Objetivo |
---|---|---|---|
Denúncia | – | Qualquer pessoa | Comunicar infração |
Sindicância | 30 dias | Comissão de Sindicância | Apuração preliminar |
Processo | 60 dias | Comissão Processante | Instrução e defesa |
Julgamento | 30 dias | Plenário COREN | Decisão final |
Recurso | 30 dias | COFEN | Revisão da decisão |
• Presencialmente no COREN
• Por meio eletrônico (site, e-mail)
• Por correspondência
• Telefone (ouvidoria)
• Aplicativo móvel do COREN
1. Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde
2. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema
3. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação
4. Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos
5. Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça da forma adequada
6. Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos
• Informação clara sobre diagnóstico e prognóstico
• Explicação sobre procedimentos e tratamentos
• Esclarecimento sobre riscos e benefícios
• Apresentação de alternativas terapêuticas
• Direito de recusar tratamento
• Linguagem acessível e compreensível
Direito | Descrição | Responsabilidade Profissional |
---|---|---|
Informação | Conhecer seu estado de saúde | Informar de forma clara e honesta |
Privacidade | Ter sua intimidade respeitada | Manter sigilo e confidencialidade |
Dignidade | Ser tratado com respeito | Atendimento humanizado |
Autonomia | Participar das decisões | Respeitar escolhas do paciente |
Qualidade | Receber cuidado adequado | Prestar assistência competente |
Situação: Paciente consciente recusa procedimento necessário para salvar sua vida. Qual a conduta ética?
Situação: Técnico administra medicação errada em paciente.
Conduta ética:
• Comunicar imediatamente ao enfermeiro
• Avaliar o paciente e monitorar sinais vitais
• Registrar o ocorrido no prontuário
• Comunicar à família e médico
• Preencher notificação de evento adverso
Situação: Familiar solicita informações sobre paciente.
Conduta ética:
• Verificar se há autorização do paciente
• Orientar sobre o sigilo profissional
• Encaminhar ao enfermeiro ou médico
• Não fornecer informações sem autorização
• Documentar a solicitação
Situação: Paciente recusa procedimento prescrito.
Conduta ética:
• Respeitar a autonomia do paciente
• Esclarecer sobre riscos e benefícios
• Comunicar ao enfermeiro e médico
• Documentar a recusa no prontuário
• Manter atitude respeitosa
Situação | Dilema Ético | Conduta Recomendada | Base Legal |
---|---|---|---|
Paciente terminal | Informar ou não o prognóstico | Respeitar vontade do paciente | Autonomia, beneficência |
Menor de idade | Consentimento dos pais | Envolver responsáveis legais | ECA, Código Civil |
Violência doméstica | Quebrar sigilo ou não | Notificação compulsória | Lei de notificação |
Recursos limitados | Priorização de pacientes | Critérios técnicos e éticos | Princípio da justiça |
1. Identificar o problema ético
2. Coletar informações relevantes
3. Identificar os envolvidos e seus interesses
4. Considerar os princípios éticos aplicáveis
5. Avaliar as alternativas possíveis
6. Escolher a melhor alternativa
7. Implementar a decisão
8. Avaliar os resultados
• O paciente é o centro do cuidado
• A segurança do paciente é prioridade
• O sigilo profissional deve ser mantido
• A dignidade humana deve ser respeitada
• A competência técnica é obrigatória
• A educação continuada é essencial
A 4ª edição deste livro “Técnicas Básicas e Enfermagem”, foi elaborado para servir como roteiro de procedimentos das ações de enfermagem para os discentes, docentes e profissionais da saúde. Procurou-se melhorar a qualidade do ensino e da assistência em todos os níveis, prestando-se um atendimento visando humanização, segurança, conforto e economia. Contribuir no controle de infecção e complicações para o cliente e profissionais de enfermagem. Para cada procedimento de enfermagem foi utilizado u m roteiro sistemático e objetivo contendo: Nome do procedimento; Definição do procedimento; Objetivo; Material necessário; Descrição do procedimento; Observações sobre o procedimento. Espera-se que este manual facilite o aprendizado da ciência de enfermagem na assistência ao ser humano em suas necessidades, contribuir para o aperfeiçoamento e desenvolvimento dos profissionais de enfermagem, para que ampliem sua autonomia e segurança, resultando em um trabalho com humanização, qualidade e competência.
O técnico de enfermagem atua em conjunto com o enfermeiro e os demais membros da equipe de Saúde no cuidado de pacientes e do ambiente hospitalar. Além de executar atividades administrativas e de assistência, ele também é responsável por diversas funções, como aplicação de medicações e vacinas, coleta de materiais para exames, preparação de instrumental para cirurgias, entre outras. Por isso, precisa ter amplo conhecimento sobre os aspectos práticos de seus deveres com os pacientes e suas famílias e a comunidade.
Escrito por uma equipe de professores com vasta experiência em ensino e prática, Tratado Técnico de Enfermagem apresenta o conteúdo necessário para formar profissionais de excelência. Da Anatomia ao cuidado crítico, aborda temas como biossegurança, imunologia, farmacologia, administração, saúde coletiva e muito mais. Sua linguagem dialógica e os diversos recursos didáticos que compõem este livro tornam o aprendizado ativo e duradouro, possibilitando que o profissional execute suas atividades com discernimento, segurança e ética.
Atuação do Técnico de Enfermagem na Terapia Intensiva – Perguntas e Respostas Esclarecedoras resgata o verdadeiro papel do Técnico de Enfermagem nas instituições de saúde, por sinal ainda não su?cientemente reconhecido, nem efetivamente valorizado.
É o Técnico de Enfermagem a argamassa, uma das vigas de sustentação da assistência hospitalar. Constitui a sua linha de frente. Assiste diuturnamente o paciente na UTI. Trabalha integralmente com grande dedicação.
De fato, cuidar de pessoas em estado crítico exige conhecimentos teóricos e práticos, regularidade e disciplina no atendimento.
Ao técnico, como também ao enfermeiro, obriga-se a realização do princípio do “fazer enfermagem” – os saberes da prática assistencial conjugados aos saberes da interpretação dos dados vitais e que se estendem à correta leitura do instrumental de monitoramento.
Este livro pretende ser um instrumento de apoio para o seu trabalho de preparação dos futuros profissionais que atuarão na área da saúde. Traduzido do original TÉCNICAS BÁSICAS DE ENFERMAGEM, na versão brasileira, apresenta adaptações para contemplar aspectos da legislação, conteúdos curriculares e culturais presentes no contexto do ensino na área da saúde, especificamente do curso Técnico em Enfermagem. Educação profissional, portanto, antes de tudo, deve ser entendida como educação abrangendo o desenvolvimento das capacidades cognitivas e também as capacidades afetivas, as relações interpessoais e os valores. A Área da saúde, na qual atuará o técnico em Enfermagem, demanda que o profissional, coloque suas competências a serviço da vida humana em quaisquer condições, independentemente da fase do ciclo vital, do gênero a que pertence ou do posicionamento do cliente/paciente no contexto social. Os conteúdos que serão estudados e as formas propostas para as suas aprendizagens pretendem colaborar para que você se torne esse profissional.
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