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Simulado Professor PEB I – Banca APLICATIVA
📋 RELATÓRIO DE SINDICÂNCIA – REVISÃO QUESTÃO POR QUESTÃO
✅ RESULTADO GERAL DA SINDICÂNCIA
SIMULADO APROVADO – Todas as 30 questões foram verificadas e estão corretas!
LÍNGUA PORTUGUESA (Questões 1-8)
Gabarito: B (II e III apenas) – Correto. Análise adequada do poema “Tecendo a manhã”.
Referência: PCN Língua Portuguesa – ✅ REAL
Gabarito: C (Todas corretas) – Correto. Metáforas, aliteração, personificação e paralelismo identificados.
Referência: Bechara, Moderna Gramática Portuguesa – ✅ REAL
Gabarito: A (I, III e IV apenas) – Correto. Análise sintática precisa das orações.
Referência: Cunha & Cintra, Nova Gramática do Português – ✅ REAL
Gabarito: A (I e II apenas) – Correto. Novo Acordo Ortográfico aplicado corretamente.
Referência: Novo Acordo Ortográfico (2009) e VOLP – ✅ REAL
Gabarito: C (II, III e IV apenas) – Correto. Regras de concordância aplicadas.
Referência: Cunha & Cintra – ✅ REAL
Gabarito: A (I, II e III apenas) – Correto. Regras de pontuação e crase corretas.
Referência: Bechara, Moderna Gramática – ✅ REAL
Gabarito: A (I, II e IV apenas) – Correto. Classificação e regência verbal adequadas.
Referência: Rocha Lima, Gramática Normativa – ✅ REAL
Gabarito: B (Todas corretas) – Correto. Semântica e sintaxe bem aplicadas.
Referência: Bechara e Dicionário Houaiss – ✅ REAL
MATEMÁTICA (Questões 9-16)
Gabarito: C (300 alunas) – Correto. Cálculo: 5/8 × 480 = 300.
Referência: PCN Matemática Ensino Fundamental – ✅ REAL
Gabarito: A (7,25) – Correto. Cálculo: (288-6+8)÷40 = 7,25.
Referência: Gelson Iezzi, Matemática e Realidade – ✅ REAL
Gabarito: C (450g) – Correto. Cálculo: (12×300)÷8 = 450g.
Referência: PCN Matemática – ✅ REAL
Gabarito: A (I, II e III apenas) – Correto. Todos os cálculos verificados.
Referência: José Ruy Giovanni, Matemática Fundamental – ✅ REAL
Gabarito: A (I, II e III apenas) – Correto. Fórmulas e cálculos corretos.
Referência: Luiz Roberto Dante, Matemática Contexto e Aplicações – ✅ REAL
Gabarito: A (I, II e IV apenas) – Correto. Conversões do SI aplicadas.
Referência: Sistema Internacional de Unidades (SI) – ✅ REAL
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Fórmulas de área e volume corretas.
Referência: PCN Matemática Anos Iniciais – ✅ REAL
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Sequências e porcentagem corretas.
Referência: PCN Matemática – ✅ REAL
ATUALIDADES (Questões 17-18)
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Temas atuais de outubro/2024.
Referência: Notícias veiculadas outubro/2024 – ✅ REAL
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Dados geográficos e econômicos corretos.
Referência: IBGE e dados municipais – ✅ REAL
LEGISLAÇÃO (Questões 19-20)
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Artigos das leis citados corretamente.
Referência: LDB 9.394/96, CF/88, ECA 8.069/90, Resolução CNE/CEB 04/10 – ✅ REAIS
Gabarito: A (I, II e III apenas) – Correto. Data da Política Nacional corrigida para 2008.
Referência: Resolução CNE/CEB 2/2001, Política Nacional 2008, Diretrizes MEC 2013 – ✅ REAIS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS (Questões 21-25)
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Teorias pedagógicas bem fundamentadas.
Referência: Saviani, Freire – ✅ REAIS
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Vygotsky, Piaget, Wallon corretos.
Referência: Oliveira, Taille et al., Rotta et al. – ✅ REAIS
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Conceitos didáticos fundamentados.
Referência: Luckesi, Vasconcelos, Zabala, Veiga – ✅ REAIS
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Conceitos de inclusão atualizados.
Referência: Mantoan, Camargo, Candau, Fiuza – ✅ REAIS
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. BNCC e temas atuais corretos.
Referência: CNJ, MEC, Araujo, BNCC 2017 – ✅ REAIS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS (Questões 26-30)
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Conceitos de Soares e Bortoni-Ricardo.
Referência: Soares, Bortoni-Ricardo MEC, Maciel MEC – ✅ REAIS
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. PCN e práticas interdisciplinares.
Referência: PCN (1ª a 4ª série), Nadal – ✅ REAIS
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Ludicidade no ensino-aprendizagem.
Referência: Leal PNAIC/MEC, Moretti, PCN Matemática – ✅ REAIS
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. Ensino de ciências fundamentado.
Referência: PCN Ciências, MEC Ensino Fundamental 9 anos – ✅ REAIS
Gabarito: A (Todas corretas) – Correto. História e Geografia nos anos iniciais.
Referência: PCN História/Geografia, PNAIC, MEC – ✅ REAIS
🔍 AUDITORIA SISTEMÁTICA COMPLETA
📊 VERIFICAÇÃO MATEMÁTICA (100% Conferida)
- Q9: 5/8 × 480 = 300 ✅
- Q10: (288-6+8)÷40 = 7,25 ✅
- Q11: (12×300)÷8 = 450g ✅
- Q12: Divisores de 24: 1,2,3,4,6,8,12,24 = 8 divisores ✅
- Q13: J = 1000×0,02×6 = R$ 120 ✅
- Q15: Área triângulo = (8×5)÷2 = 20 m² ✅
- Q16: 25% de 200 = 50; 80-12 = 68 ✅
📚 VERIFICAÇÃO DE REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- LDB 9.394/96 Art. 35: Ensino médio 3 anos ✅
- CF/88 Art. 205: Educação direito de todos ✅
- ECA Art. 56: Comunicação maus-tratos ✅
- Resolução CNE/CEB 04/2010: Diretrizes Gerais ✅
- Resolução CNE/CEB 2/2001: Educação Especial ✅
- Política Nacional 2008: Educação Inclusiva ✅
🎯 VERIFICAÇÃO DE GABARITOS CRÍTICOS
- Q1: B (II e III apenas) – Interpretação textual ✅
- Q4: A (I e II apenas) – Novo Acordo Ortográfico ✅
- Q5: C (II, III e IV apenas) – “Faz dois anos” impessoal ✅
- Q12: A (I, II e III apenas) – 6 é par mas não divisível por 4 ✅
- Q20: A (I, II e III apenas) – Política 2008 confirmada ✅
⚠️ PONTOS DE ATENÇÃO IDENTIFICADOS
- Questão 20: Data da Política Nacional corrigida de 2007 para 2008 ✅
- Questões 17-18: Atualidades baseadas em outubro/2024 ✅
- Todas as referências: Verificadas como reais e adequadas ✅
✅ RESULTADO DA AUDITORIA
• 30 questões auditadas individualmente
• 7 cálculos matemáticos refeitos e confirmados
• 6 artigos de lei verificados
• 30 referências bibliográficas checadas
• 1 correção implementada (Q20 – data 2008)
• 0 erros adicionais encontrados
🏆 CONCLUSÃO FINAL PÓS-AUDITORIA
- 30 questões auditadas – Todas aprovadas
- Gabaritos matemáticos – 100% reconfirmados
- Referências legislativas – Todas verificadas nos textos originais
- Cobertura do edital – 100% contemplado
- Qualidade técnica – Padrão concurso público
✅ SIMULADO AUDITADO E APROVADO – ZERO ERROS DETECTADOS
Simulado Concluído!
LÍNGUA PORTUGUESA – PARTE 1
📚 ÍNDICE
- 1. Interpretação e Compreensão Textual Pág. 1
- 2. Figuras de Linguagem Pág. 2
- 3. Análise Sintática Pág. 3
- 4. Exercícios Práticos Pág. 4
- 5. Resumos e Mapas Conceituais Pág. 5
1. INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL
1.1 Fundamentos da Interpretação Textual
Interpretação de texto é a capacidade de compreender, analisar e extrair significados de um texto, considerando não apenas o que está explícito, mas também as informações implícitas, o contexto e as intenções do autor.
Segundo os PCN de Língua Portuguesa, a leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, baseando-se em seus objetivos, conhecimento sobre o assunto, sobre o autor e sobre a linguagem.
- Leitura global: Primeira leitura para compreensão geral
- Leitura analítica: Segunda leitura focada nos detalhes
- Identificação do tema central: Qual é a ideia principal?
- Análise do contexto: Situação, época, público-alvo
- Inferências: O que está nas entrelinhas?
1.2 Níveis de Compreensão
NÍVEL LITERAL (Explícito)
Informações claramente apresentadas no texto. O leitor identifica dados, fatos, personagens, tempo, espaço.
NÍVEL INFERENCIAL (Implícito)
Informações que podem ser deduzidas através de pistas textuais. Requer análise e interpretação.
NÍVEL CRÍTICO (Avaliativo)
Julgamento sobre o texto, considerando valores, opiniões e conhecimentos prévios do leitor.
Nível Literal: Um menino caminha por uma rua vazia.
Nível Inferencial: O menino parece triste ou preocupado (ombros curvados, olhar no chão).
Nível Crítico: A situação pode representar solidão, melancolia ou reflexão.
1.3 Elementos Textuais Importantes
| Elemento | Definição | Como Identificar |
|---|---|---|
| Tema | Assunto principal do texto | Pergunta: “Do que o texto fala?” |
| Tese | Ponto de vista defendido | Opinião central do autor |
| Argumentos | Razões que sustentam a tese | Evidências, exemplos, dados |
| Conclusão | Fechamento das ideias | Síntese final, proposta |
2. FIGURAS DE LINGUAGEM
2.1 Conceito e Classificação
As figuras de linguagem são recursos expressivos que conferem maior expressividade à comunicação, desviando-se do uso comum e literal das palavras. Segundo Evanildo Bechara, são procedimentos que tornam mais viva e expressiva a mensagem transmitida.
Classificam-se em:
- Figuras de palavra (tropos): Alteram o sentido das palavras
- Figuras de construção (sintaxe): Alteram a estrutura sintática
- Figuras de som: Exploram a sonoridade
- Figuras de pensamento: Alteram o sentido das ideias
2.2 Principais Figuras de Linguagem
🎭 METÁFORA
Definição: Comparação implícita entre elementos com características semelhantes.
Estrutura: A = B (sem conectivo comparativo)
- “Meus cabelos são fios de prata” (cabelos = fios de prata)
- “Aquele homem é um leão” (homem = leão – coragem)
- “A vida é uma viagem” (vida = viagem)
🔊 ALITERAÇÃO
Definição: Repetição de sons consonantais para criar efeito sonoro.
- “Pedro pegou um peixe pequeno”
- “O rato roeu a roupa do rei de Roma”
- “Só o silêncio sabe o segredo”
👤 PERSONIFICAÇÃO (PROSOPOPEIA)
Definição: Atribuição de características humanas a seres inanimados.
- “O vento sussurrava segredos”
- “As flores sorriam no jardim”
- “A cidade despertou cedo”
⚖️ PARALELISMO
Definição: Repetição de estruturas sintáticas semelhantes para criar ritmo e ênfase.
- “Vim, vi, venci” (Júlio César)
- “Trabalhar é preciso, viver não é preciso”
- “Amar é sofrer, sofrer é viver”
2.3 Análise Prática – Poema “Tecendo a Manhã”
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
METÁFORAS IDENTIFICADAS:
- “tece uma manhã” – manhã como tecido
- “fios de sol” – raios solares como fios
- “teia tênue” – manhã como teia
ALITERAÇÃO:
- Repetição do som /g/: “galo”, “grito”, “galos”
PERSONIFICAÇÃO:
- Galos realizam ação humana: “tecer“
PARALELISMO:
- Repetição da estrutura: “de um que… e o lance a outro”
3. ANÁLISE SINTÁTICA
3.1 Tipos de Sujeito
O sujeito é o termo da oração sobre o qual se declara alguma coisa. Segundo Cunha & Cintra, é o ser de quem se diz algo.
| Tipo de Sujeito | Características | Exemplo |
|---|---|---|
| Simples | Um núcleo apenas | “João chegou cedo.” |
| Composto | Dois ou mais núcleos | “João e Maria chegaram.” |
| Oculto/Elíptico | Subentendido pela desinência | “Chegamos cedo.” (nós) |
| Indeterminado | Não se pode/quer identificar | “Falaram de você.” |
| Inexistente | Verbos impessoais | “Choveu ontem.” |
Frase: “Um galo sozinho não tece uma manhã”
- Sujeito: “Um galo sozinho” (simples)
- Núcleo: “galo”
- Predicado: “não tece uma manhã”
3.2 Orações Coordenadas
Orações coordenadas são independentes sintaticamente, ligadas por conjunções coordenativas ou justapostas.
TIPOS DE COORDENADAS:
- Assindética: Sem conjunção – “Chegou, viu, venceu.”
- Aditiva: Adição – “Estudou e passou.”
- Adversativa: Oposição – “Estudou, mas não passou.”
- Alternativa: Alternância – “Estuda ou trabalha.”
- Conclusiva: Conclusão – “Estudou muito, logo passou.”
- Explicativa: Explicação – “Não saiu, pois estava chovendo.”
Frase: “Ele precisará sempre de outros galos, pois um galo sozinho não tece uma manhã.”
- 1ª oração: “Ele precisará sempre de outros galos” (principal)
- 2ª oração: “pois um galo sozinho não tece uma manhã” (coordenada explicativa)
- Conjunção: “pois” (explicativa)
3.3 Orações Subordinadas
Orações subordinadas dependem sintaticamente de uma oração principal, exercendo função sintática dentro do período.
SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS:
Exercem função de substantivo (sujeito, objeto, complemento).
- Subjetiva: “É necessário que você estude.”
- Objetiva direta: “Espero que você venha.”
- Completiva nominal: “Tenho certeza de que vai dar certo.”
SUBORDINADAS ADJETIVAS:
Exercem função de adjetivo, modificando um substantivo.
- Restritiva: “O livro que comprei é bom.” (sem vírgulas)
- Explicativa: “O homem, que é mortal, busca a eternidade.” (com vírgulas)
SUBORDINADAS ADVERBIAIS:
Exercem função de advérbio, indicando circunstância.
- Temporal: “Quando chegou, todos saíram.”
- Causal: “Não saiu porque estava chovendo.”
- Concessiva: “Embora estudasse, não passou.”
- Condicional: “Se estudar, passará.”
Frase: “De um que apanhe esse grito que ele lança”
- Oração principal: “De um”
- 1ª subordinada: “que apanhe esse grito” (adjetiva restritiva)
- 2ª subordinada: “que ele lança” (adjetiva restritiva)
4. EXERCÍCIOS PRÁTICOS
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”
O tema central do texto é:
A metáfora presente no texto é:
Na frase “se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”, a oração sublinhada é:
Em “O tempo é dinheiro”, temos um exemplo de:
A figura de linguagem presente em “A brisa beijava suavemente as flores” é:
Em “Choveu muito ontem à noite”, o sujeito é:
Na frase “O livro que comprei é interessante”, a oração “que comprei” é:
5. RESUMOS E MAPAS CONCEITUAIS
| Estratégia | Objetivo | Como Fazer |
|---|---|---|
| Leitura Global | Visão geral do texto | Primeira leitura rápida |
| Identificação do Tema | Assunto principal | Pergunta: “Do que fala?” |
| Análise de Inferências | Informações implícitas | Buscar pistas no texto |
| Figura | Definição | Exemplo |
|---|---|---|
| Metáfora | Comparação implícita | “Meus cabelos são fios de prata” |
| Personificação | Humanização de seres inanimados | “O vento sussurrava” |
| Aliteração | Repetição de sons consonantais | “Pedro pegou um peixe pequeno” |
| Paralelismo | Repetição de estruturas sintáticas | “Vim, vi, venci” |
| Tipo de Sujeito | Característica | Exemplo |
|---|---|---|
| Simples | Um núcleo | “João chegou” |
| Composto | Dois ou mais núcleos | “João e Maria chegaram” |
| Oculto | Subentendido | “Chegamos” (nós) |
| Inexistente | Verbos impessoais | “Choveu ontem” |
Para identificar orações subordinadas adjetivas:
- Restritiva: SEM vírgulas – especifica, restringe
- Explicativa: COM vírgulas – explica, generaliza
- BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
- CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
- BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.
- MELO NETO, João Cabral de. Poesias Completas. 3ª ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1979.
Apostila Educação (Professor) para Concursos A Apostila Educação (Professor) para Concursos foi elaborada por professores especializados em cada matéria e com larga experiência em concursos. O conteúdo foi organizado, visando uma fácil assimilação do conteúdo e, assim, uma melhor otimização no tempo de aprendizagem. Características: – Material; – Conteúdo atualizado; – Apostila elaborada por professores especializados em concursos. Matérias da Apostila: Conhecimentos Pedagógicos
LÍNGUA PORTUGUESA – PARTE 2
📚 ÍNDICE
- 1. Novo Acordo Ortográfico e Acentuação Pág. 1
- 2. Concordância Verbal e Nominal Pág. 2
- 3. Pontuação e Uso da Crase Pág. 3
- 4. Classes de Palavras e Regência Pág. 4
- 5. Significação das Palavras Pág. 5
- 6. Exercícios Práticos Pág. 6
1. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO E ACENTUAÇÃO
1.1 Principais Mudanças do Acordo Ortográfico
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi assinado em 1990 e implementado no Brasil em 2009, com período de transição até 2016. Unifica a ortografia dos países lusófonos.
🔤 MUDANÇAS NO ALFABETO
O alfabeto português passou de 23 para 26 letras, incorporando:
- K (cá) – em nomes próprios e símbolos
- W (dáblio) – em nomes próprios e estrangeirismos
- Y (ípsilon) – em nomes próprios e símbolos
- K: Kant, Kuwait, km
- W: Wagner, web, show
- Y: Yara, yoga, yard
🚫 ELIMINAÇÃO DO TREMA
O trema foi eliminado em todas as palavras portuguesas, mantendo-se apenas em nomes próprios estrangeiros.
| Antes (com trema) | Depois (sem trema) | Observação |
|---|---|---|
| lingüiça | linguiça | Mantém pronúncia |
| freqüente | frequente | Mantém pronúncia |
| tranqüilo | tranquilo | Mantém pronúncia |
| conseqüência | consequência | Mantém pronúncia |
➖ HÍFEN: PRINCIPAIS REGRAS
USA-SE HÍFEN
- anti-inflamatório (anti + inflamatório)
- micro-ondas (micro + ondas)
- auto-observação (auto + observação)
NÃO USA HÍFEN
- autoescola (auto + escola)
- antiaéreo (anti + aéreo)
- extraoficial (extra + oficial)
USA-SE HÍFEN
- inter-regional (inter + regional)
- sub-bibliotecário (sub + bibliotecário)
- super-resistente (super + resistente)
1.2 Regras de Acentuação
📍 ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS OXÍTONAS
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:
- A, E, O (seguidas ou não de S)
- EM, ENS (com mais de uma sílaba)
| Terminação | Exemplos | Observação |
|---|---|---|
| -A, -AS | Pará, sofás, marajá | Sempre acentuadas |
| -E, -ES | café, vocês, jacaré | Sempre acentuadas |
| -O, -OS | avô, avós, paletó | Sempre acentuadas |
| -EM, -ENS | também, parabéns, ninguém | Mais de uma sílaba |
📍 ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PAROXÍTONAS
Acentuam-se as paroxítonas NÃO terminadas em A, E, O, EM (e plurais):
| Terminação | Exemplos | Regra |
|---|---|---|
| -Ã, -ÃS, -ÃO | órfã, órfãs, órgão | Sempre acentuadas |
| -I, -IS | táxi, júri, lápis | Sempre acentuadas |
| -US, -UM, -UNS | vírus, álbum, álbuns | Sempre acentuadas |
| -L, -N, -R | fácil, hífen, açúcar | Sempre acentuadas |
| -X, -PS | tórax, bíceps | Sempre acentuadas |
📍 MUDANÇAS NA ACENTUAÇÃO
1. Ditongos abertos EI e OI em paroxítonas:
- idéia → ideia
- jibóia → jiboia
- heróico → heroico
2. Hiatos OO e EE:
- vôo → voo
- enjôo → enjoo
- crêem → creem
- lêem → leem
3. Acento diferencial (maioria dos casos):
- pára (verbo) → para
- péla (verbo) → pela
- pêlo (substantivo) → pelo
- pôde (pretérito) ≠ pode (presente)
- pôr (verbo) ≠ por (preposição)
- têm (plural) ≠ tem (singular)
- vêm (plural) ≠ vem (singular)
2. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
2.1 Concordância Verbal
Concordância verbal é a flexão do verbo para concordar com seu sujeito em número (singular/plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).
📋 REGRA GERAL
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa:
- O aluno estuda (singular)
- Os alunos estudam (plural)
🔍 CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA VERBAL
Verbo no plural:
- João e Maria chegaram cedo.
- O professor e os alunos discutiram o tema.
Verbo no plural OU concordando com o núcleo mais próximo:
- Chegaram João e Maria. (plural)
- Chegou João e Maria. (singular – próximo)
“A maioria de”, “grande parte de”, “metade de”:
- A maioria dos alunos passou (singular)
- A maioria dos alunos passaram (plural – aceito)
| Situação | Regra | Exemplo |
|---|---|---|
| Sujeito coletivo | Verbo no singular | “A multidão gritava” |
| Porcentagem + especificador | Concorda com o especificador | “80% dos alunos passaram” |
| Mais de um | Verbo no singular | “Mais de um aluno chegou” |
| Qual de nós/vós | Verbo na 3ª pessoa | “Qual de nós fará isso?” |
🎯 CONCORDÂNCIA COM VERBOS ESPECIAIS
Sempre impessoal – 3ª pessoa do singular:
- Há muitos problemas aqui.
- Havia várias pessoas na sala.
- Haviam várias pessoas. ❌
Sempre impessoal – 3ª pessoa do singular:
- Faz dois anos que não o vejo.
- Fazia meses que não chovia.
- Fazem dois anos. ❌
Concorda com o numeral:
- É uma hora.
- São duas horas.
- Hoje é dia 15. / Hoje são 15 de março.
2.2 Concordância Nominal
Concordância nominal é a flexão de gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) entre substantivos, artigos, adjetivos, numerais e pronomes.
📋 REGRA GERAL
Artigos, adjetivos, numerais e pronomes concordam com o substantivo:
- A menina bonita
- Os meninos bonitos
- Duas casas grandes
🔍 CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL
| Situação | Regra | Exemplo |
|---|---|---|
| Um adjetivo + vários substantivos | Concorda com o mais próximo OU vai para o plural masculino | “Comprei camisa e sapato novo” / “novos” |
| Vários substantivos + um adjetivo | Plural masculino (se houver masc.) ou feminino | “Camisa e sapato novos” |
| É bom, é necessário, é proibido | Invariável (sem artigo) / Variável (com artigo) | “É proibido entrada” / “É proibida a entrada” |
| Meio, bastante, muito | Advérbio (invariável) / Adjetivo (variável) | “Ela está meio cansada” / “Meia garrafa” |
📝 PALAVRAS INVARIÁVEIS
- Alerta: “Os soldados estão alerta.”
- Menos: “Havia menos pessoas hoje.”
- Pseudo: “São pseudo intelectuais.”
- Anexo: “As cartas estão anexas.”
- Obrigado: “Muito obrigada“, disse ela.
- Mesmo: “Elas mesmas fizeram.”
3. PONTUAÇÃO E USO DA CRASE
3.1 Sinais de Pontuação
Os sinais de pontuação organizam o texto, indicam pausas, entonação e relações entre as ideias.
| Sinal | Nome | Função Principal | Exemplo |
|---|---|---|---|
| . | Ponto final | Encerra período declarativo | “Ele chegou cedo.” |
| , | Vírgula | Separa termos e orações | “João, Maria e Pedro vieram.” |
| ; | Ponto e vírgula | Pausa maior que vírgula | “Estudou muito; passou no concurso.” |
| : | Dois pontos | Introduz explicação, citação | “Ele disse: ‘Vou estudar mais.'” |
| ? | Ponto de interrogação | Indica pergunta | “Você vem conosco?” |
| ! | Ponto de exclamação | Indica exclamação | “Que bela paisagem!” |
📝 USO DA VÍRGULA
- Separar termos de mesma função: “Comprei pão, leite, ovos.”
- Isolar vocativo: “Maria, venha aqui.”
- Isolar aposto: “João, meu irmão, chegou.”
- Separar adjunto adverbial deslocado: “Ontem, choveu muito.”
- Isolar expressões explicativas: “Ele, ou seja, meu primo.”
- Separar orações coordenadas: “Estudou, mas não passou.”
- Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas: “O homem, que é mortal, sonha.”
- Separar sujeito do predicado: “O menino, chegou” ❌
- Separar verbo do objeto: “Comprei, um livro” ❌
- Separar nome do complemento: “A casa, de João” ❌
3.2 Uso da Crase
Crase é a fusão da preposição A com o artigo feminino A ou com pronomes demonstrativos iniciados por A.
Fórmula: PREPOSIÇÃO A + ARTIGO A = À
✅ CASOS OBRIGATÓRIOS DE CRASE
Quando há preposição A + artigo A:
- “Vou à escola.” (a + a escola)
- “Refiro-me à professora.” (a + a professora)
- “Chegou às duas horas.” (a + as duas horas)
Locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas femininas:
- Adverbiais: à noite, às vezes, à direita
- Prepositivas: à frente de, à procura de
- Conjuntivas: à medida que, à proporção que
- “Chegou às 8 horas.”
- “Saiu à 1 hora.”
- “Das 8 às 17 horas.”
❌ CASOS PROIBITIVOS DE CRASE
| Situação | Regra | Exemplo |
|---|---|---|
| Antes de palavras masculinas | Não há artigo feminino | “Vou a pé” (não “à pé”) |
| Antes de verbos | Verbo não aceita artigo | “Começou a chover” (não “à chover”) |
| Antes de pronomes pessoais | Não aceitam artigo | “Refiro-me a ela” (não “à ela”) |
| Entre palavras repetidas | Não há artigo | “Cara a cara” (não “cara à cara”) |
| Antes de nomes de cidades | Sem artigo (geralmente) | “Vou a Brasília” (não “à Brasília”) |
🔍 TESTE PRÁTICO PARA CRASE
Substitua a palavra feminina por uma masculina:
- “Vou à escola” → “Vou ao colégio” ✅ (usa crase)
- “Vou a Brasília” → “Vou a Recife” ❌ (não usa crase)
Se aparecer “AO” = usa crase (À)
Se aparecer “A” = não usa crase (A)
4. CLASSES DE PALAVRAS E REGÊNCIA
4.1 Classes de Palavras (Morfologia)
As classes de palavras (ou classes morfológicas) classificam as palavras segundo sua forma, função e significado.
| Classe | Função | Características | Exemplos |
|---|---|---|---|
| Substantivo | Nomear seres, objetos, sentimentos | Varia em gênero e número | casa, amor, João |
| Adjetivo | Caracterizar, qualificar | Concorda com substantivo | bonito, grande, azul |
| Artigo | Determinar, definir | Definido (o, a) / Indefinido (um, uma) | o, a, um, uma |
| Pronome | Substituir ou acompanhar nomes | Vários tipos (pessoal, possessivo, etc.) | eu, meu, este, que |
| Verbo | Expressar ação, estado, fenômeno | Varia em tempo, modo, pessoa | correr, ser, chover |
| Advérbio | Modificar verbo, adjetivo, advérbio | Invariável | muito, ontem, aqui |
| Preposição | Ligar palavras | Invariável, estabelece relação | de, em, para, com |
| Conjunção | Ligar orações ou palavras | Coordenativa ou subordinativa | e, mas, que, porque |
| Numeral | Indicar quantidade, ordem | Cardinal, ordinal, etc. | dois, primeiro, dobro |
| Interjeição | Expressar emoção | Invariável | ah!, oxalá!, psiu! |
4.2 Regência Verbal
Regência verbal estuda a relação entre o verbo e seus complementos, determinando se o verbo exige ou não preposição.
📋 CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS
- Transitivo direto (VTD): Exige objeto direto (sem preposição)
- Transitivo indireto (VTI): Exige objeto indireto (com preposição)
- Transitivo direto e indireto (VTDI): Exige ambos os objetos
- Intransitivo (VI): Não exige complemento
🎯 PRINCIPAIS VERBOS E SUAS REGÊNCIAS
| Verbo | Regência | Exemplo Correto | Erro Comum |
|---|---|---|---|
| ASSISTIR | VTI (ver) / VTD (ajudar) | “Assisti ao filme” / “Assisti o doente” | “Assisti o filme” ❌ |
| ASPIRAR | VTD (respirar) / VTI (desejar) | “Aspirou o ar” / “Aspira ao cargo” | “Aspira o cargo” ❌ |
| VISAR | VTD (mirar) / VTI (objetivar) | “Visou o alvo” / “Visa ao sucesso” | “Visa o sucesso” ❌ |
| OBEDECER | VTI | “Obedece aos pais” | “Obedece os pais” ❌ |
| PREFERIR | VTDI (preferir A a B) | “Prefiro café a chá” | “Prefiro mais café” ❌ |
| IMPLICAR | VTD (acarretar) / VTI (antipatizar) | “Isso implica mudanças” / “Implica com todos” | “Implica em mudanças” ❌ |
🔍 VERBOS COM MUDANÇA DE SENTIDO
- VTI (ver, presenciar): “Assisti ao jogo.”
- VTD (ajudar, socorrer): “O médico assiste o paciente.”
- VI (morar): “Assisto em São Paulo.”
- VTD (desejar): “Quero um carro novo.”
- VTI (amar, estimar): “Quero muito aos meus pais.”
4.3 Regência Nominal
Regência nominal estuda a relação entre nomes (substantivos, adjetivos, advérbios) e seus complementos, sempre com preposição.
| Nome | Preposição | Exemplo |
|---|---|---|
| Acessível | A | “Acessível a todos” |
| Apto | A, PARA | “Apto ao serviço” / “Apto para o cargo” |
| Compatível | COM | “Compatível com a função” |
| Fácil | DE | “Fácil de entender” |
| Junto | A, DE, COM | “Junto ao diretor” / “Junto de nós” |
| Necessário | A | “Necessário ao desenvolvimento” |
| Paralelo | A | “Paralelo à rua” |
| Próximo | A, DE | “Próximo ao centro” / “Próximo de casa” |
5. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
5.1 Relações Semânticas
A semântica estuda o significado das palavras e suas relações de sentido no contexto da comunicação.
| Relação | Definição | Exemplos |
|---|---|---|
| Sinônimos | Palavras com significados semelhantes | casa/lar, bonito/belo, começar/iniciar |
| Antônimos | Palavras com significados opostos | alto/baixo, claro/escuro, amor/ódio |
| Homônimos | Palavras iguais na forma, diferentes no sentido | banco (assento/instituição), manga (fruta/roupa) |
| Parônimos | Palavras parecidas na forma, diferentes no sentido | comprimento/cumprimento, eminente/iminente |
| Polissemia | Uma palavra com vários significados | cabeça (corpo/líder/inteligência) |
5.2 Principais Parônimos
Parônimos são palavras semelhantes na grafia e pronúncia, mas com significados diferentes. São fonte frequente de erros.
| Palavra 1 | Significado | Palavra 2 | Significado |
|---|---|---|---|
| Absolver | Perdoar, inocentar | Absorver | Aspirar, consumir |
| Acender | Pôr fogo, ligar | Ascender | Subir, elevar-se |
| Acento | Sinal gráfico | Assento | Lugar para sentar |
| Comprimento | Extensão, medida | Cumprimento | Saudação, execução |
| Descrição | Ato de descrever | Discrição | Reserva, prudência |
| Eminente | Ilustre, notável | Iminente | Prestes a acontecer |
| Espiar | Observar secretamente | Expiar | Pagar (culpa), sofrer |
| Flagrante | Evidente, no ato | Fragrante | Perfumado, aromático |
- Absolver/Absorver: “O juiz decidiu absolver o réu.” / “A esponja vai absorver a água.”
- Eminente/Iminente: “O eminente professor chegou.” / “O perigo é iminente.”
- Comprimento/Cumprimento: “O comprimento da mesa é 2 metros.” / “Fez um cumprimento respeitoso.”
5.3 Homônimos Importantes
Homônimos são palavras com a mesma grafia ou pronúncia, mas significados diferentes.
| Palavra | Significado 1 | Significado 2 | Exemplos |
|---|---|---|---|
| Banco | Assento | Instituição financeira | “Sentou no banco” / “Banco do Brasil” |
| Manga | Fruta | Parte da roupa | “Comi uma manga” / “Manga da camisa” |
| Pena | Pluma de ave | Castigo, dó | “Pena do pássaro” / “Sinto pena dele” |
| Rio | Curso d’água | Verbo rir (1ª pessoa) | “Rio Amazonas” / “Eu rio muito” |
| São | Santo | Verbo ser (3ª pessoa plural) | “São Paulo” / “Eles são amigos” |
| Vela | Objeto de cera | Pano do barco | “Acendeu a vela” / “Vela do barco” |
5.4 Denotação e Conotação
Sentido literal, objetivo, dicionarizado da palavra.
- “O coração é um órgão vital.” (sentido literal)
- “A cobra é um réptil.” (sentido literal)
Sentido figurado, subjetivo, contextual da palavra.
- “Ela tem um coração de ouro.” (bondade)
- “Aquele homem é uma cobra.” (pessoa má)
A conotação é fundamental para:
- Poesia: “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá”
- Expressões idiomáticas: “Quebrar o galho”, “Dar com os burros n’água”
- Linguagem publicitária: “Omo lava mais branco”
- Gírias e regionalismos: “Que massa!”, “Tá ligado?”
6. EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, a grafia correta é:
A palavra que mantém o hífen após o Acordo Ortográfico é:
A concordância verbal está correta em:
A concordância nominal está correta em:
O uso da crase está correto em:
A regência verbal está correta em:
O par de parônimos está usado corretamente em:
- Acentuação: Mudanças do Novo Acordo (ditongos abertos, hiatos)
- Concordância: Verbos impessoais (haver, fazer), expressões partitivas
- Crase: Casos obrigatórios e proibitivos
- Regência: Verbos assistir, aspirar, visar, preferir
- Parônimos: Palavras que causam confusão (eminente/iminente)
📚 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
- CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
- BRASIL. Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008.
- CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
MATEMÁTICA – PARTE 1
📚 ÍNDICE
- 1. Frações e suas Operações Pág. 1
- 2. Média Aritmética Pág. 2
- 3. Regra de Três Simples Pág. 3
- 4. Números Inteiros, Múltiplos e Divisores Pág. 4
- 5. Exercícios Práticos com Situações-Problema Pág. 5
1. FRAÇÕES E SUAS OPERAÇÕES
1.1 Conceito de Fração
Uma fração representa uma ou mais partes iguais de um todo. É formada por dois números:
- Numerador: indica quantas partes foram tomadas
- Denominador: indica em quantas partes o todo foi dividido
🔢 REPRESENTAÇÃO DE FRAÇÕES
Uma fração é escrita na forma ab, onde:
- a = numerador (parte tomada)
- b = denominador (total de partes) ≠ 0
- 34 = três quartos (3 partes de 4)
- 12 = um meio (1 parte de 2)
- 58 = cinco oitavos (5 partes de 8)
📋 TIPOS DE FRAÇÕES
| Tipo | Definição | Exemplo | Característica |
|---|---|---|---|
| Própria | Numerador < Denominador | 3/4, 2/5, 7/10 | Menor que 1 |
| Imprópria | Numerador ≥ Denominador | 5/3, 8/8, 9/4 | Maior ou igual a 1 |
| Aparente | Numerador múltiplo do denominador | 6/3 = 2, 10/5 = 2 | Resultado é número inteiro |
| Mista | Parte inteira + fração própria | 2 1/3, 3 2/5 | Forma mista de imprópria |
1.2 Operações com Frações
➕ ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES
Soma-se ou subtrai-se os numeradores e mantém-se o denominador.
- 25 + 15 = 35
- 78 – 38 = 48 = 12
1º) Encontrar o MMC dos denominadores
2º) Transformar em frações equivalentes
3º) Somar ou subtrair os numeradores
Calcular: 13 + 24
Passo 1: MMC(3,4) = 12
Passo 2: 13 = 412 e 24 = 612
Passo 3: 412 + 612 = 1012 = 56
✖️ MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
Multiplica-se numerador por numerador e denominador por denominador.
- 23 × 45 = 815
- 34 × 27 = 628 = 314
➗ DIVISÃO DE FRAÇÕES
Multiplica-se a primeira fração pelo inverso da segunda.
- 34 ÷ 25 = 34 × 52 = 158
- 12 ÷ 38 = 12 × 83 = 86 = 43
2. MÉDIA ARITMÉTICA
2.1 Conceito e Fórmula
A média aritmética é a soma de todos os valores dividida pela quantidade de valores.
📝 EXEMPLOS PRÁTICOS
Problema: Um aluno tirou as seguintes notas: 7, 8, 6, 9, 5. Qual sua média?
Soma das notas: 7 + 8 + 6 + 9 + 5 = 35
Quantidade de notas: 5
Média: 35 ÷ 5 = 7
Resposta: A média do aluno é 7,0
Problema: Uma família tem 4 pessoas com idades: 45, 42, 15, 12 anos. Qual a média de idade?
Soma das idades: 45 + 42 + 15 + 12 = 114
Quantidade de pessoas: 4
Média: 114 ÷ 4 = 28,5
Resposta: A média de idade é 28,5 anos
2.2 Média Ponderada
Na média ponderada, cada valor tem um peso (importância) diferente.
Problema: Um aluno fez 3 provas com pesos diferentes:
- Prova 1: nota 8 (peso 2)
- Prova 2: nota 6 (peso 3)
- Prova 3: nota 9 (peso 1)
Numerador: (8×2) + (6×3) + (9×1) = 16 + 18 + 9 = 43
Denominador: 2 + 3 + 1 = 6
Média Ponderada: 43 ÷ 6 = 7,17
3. REGRA DE TRÊS SIMPLES
3.1 Conceito e Aplicação
A regra de três simples é um método para resolver problemas que envolvem grandezas proporcionais.
Usamos quando temos 3 valores conhecidos e queremos encontrar o 4º valor.
📋 TIPOS DE REGRA DE TRÊS
| Tipo | Característica | Exemplo | Relação |
|---|---|---|---|
| Direta | Grandezas aumentam/diminuem juntas | Mais tempo → Mais trabalho | Multiplicação cruzada normal |
| Inversa | Uma aumenta, outra diminui | Mais velocidade → Menos tempo | Multiplicação cruzada invertida |
➡️ REGRA DE TRÊS DIRETA
1º) Organizar os dados em colunas
2º) Verificar se é direta ou inversa
3º) Montar a proporção
4º) Resolver a equação
Problema: Se 3 operários constroem um muro em 12 dias, quantos dias levarão 4 operários para construir o mesmo muro?
Organização dos dados:
| Operários | Dias |
| 3 | 12 |
| 4 | x |
Análise: Mais operários → Menos dias (INVERSA)
Proporção: 34 = x12
Resolução: 4x = 3 × 12 → 4x = 36 → x = 9
Resposta: 4 operários levarão 9 dias
3.2 Problemas Práticos
Problema: Se 5 kg de arroz custam R$ 12,50, quanto custarão 8 kg?
| Kg de arroz | Preço (R$) |
| 5 | 12,50 |
| 8 | x |
Análise: Mais kg → Mais preço (DIRETA)
Proporção: 58 = 12,50x
Resolução: 5x = 8 × 12,50 → 5x = 100 → x = 20
Resposta: 8 kg de arroz custarão R$ 20,00
Problema: Um carro a 60 km/h faz um percurso em 4 horas. Em quanto tempo fará o mesmo percurso a 80 km/h?
| Velocidade (km/h) | Tempo (h) |
| 60 | 4 |
| 80 | x |
Análise: Mais velocidade → Menos tempo (INVERSA)
Proporção: 6080 = x4
Resolução: 80x = 60 × 4 → 80x = 240 → x = 3
Resposta: A 80 km/h fará o percurso em 3 horas
4. NÚMEROS INTEIROS, MÚLTIPLOS E DIVISORES
4.1 Números Inteiros
Os números inteiros são formados pelos números naturais, seus opostos (negativos) e o zero.
| Conjunto | Símbolo | Elementos | Exemplo |
|---|---|---|---|
| Naturais | ℕ | {0, 1, 2, 3, 4, …} | Contagem |
| Inteiros | ℤ | {…, -2, -1, 0, 1, 2, …} | Temperaturas |
| Inteiros Positivos | ℤ₊ | {1, 2, 3, 4, …} | Lucros |
| Inteiros Negativos | ℤ₋ | {…, -4, -3, -2, -1} | Prejuízos |
➕➖ OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO:
- Sinais iguais: soma e conserva o sinal
- Sinais diferentes: subtrai e conserva o sinal do maior
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO:
- Sinais iguais: resultado positivo
- Sinais diferentes: resultado negativo
- (+3) + (+5) = +8
- (-4) + (-2) = -6
- (+7) + (-3) = +4
- (-8) + (+5) = -3
- (+6) × (-2) = -12
- (-4) × (-3) = +12
4.2 Múltiplos e Divisores
🔢 MÚLTIPLOS DE UM NÚMERO
Os múltiplos de um número são obtidos multiplicando esse número por 0, 1, 2, 3, …
- Múltiplos de 3: {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, …}
- Múltiplos de 5: {0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, …}
- Múltiplos de 7: {0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, …}
➗ DIVISORES DE UM NÚMERO
Os divisores de um número são todos os números que o dividem exatamente (resto zero).
- Divisores de 12: {1, 2, 3, 4, 6, 12}
- Divisores de 18: {1, 2, 3, 6, 9, 18}
- Divisores de 20: {1, 2, 4, 5, 10, 20}
🎯 CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
| Divisível por | Critério | Exemplo |
|---|---|---|
| 2 | Termina em 0, 2, 4, 6, 8 | 124, 356, 1008 |
| 3 | Soma dos algarismos é múltiplo de 3 | 123 (1+2+3=6), 456 |
| 4 | Dois últimos algarismos formam múltiplo de 4 | 1324 (24÷4=6), 2516 |
| 5 | Termina em 0 ou 5 | 125, 340, 1005 |
| 6 | Divisível por 2 E por 3 | 126, 234, 348 |
| 8 | Três últimos algarismos formam múltiplo de 8 | 1024 (024÷8=3) |
| 9 | Soma dos algarismos é múltiplo de 9 | 234 (2+3+4=9), 567 |
| 10 | Termina em 0 | 120, 340, 1000 |
🔍 MMC E MDC
O MMC é o menor múltiplo comum (diferente de zero) entre dois ou mais números.
Método da decomposição:
| 12, 18 | | 2 |
| 6, 9 | | 2 |
| 3, 9 | | 3 |
| 1, 3 | | 3 |
| 1, 1 | | |
MMC(12, 18) = 2² × 3² = 4 × 9 = 36
O MDC é o maior divisor comum entre dois ou mais números.
Divisores de 12: {1, 2, 3, 4, 6, 12}
Divisores de 18: {1, 2, 3, 6, 9, 18}
Divisores comuns: {1, 2, 3, 6}
MDC(12, 18) = 6
5. EXERCÍCIOS PRÁTICOS COM SITUAÇÕES-PROBLEMA
Uma pizza foi dividida em 8 fatias iguais. João comeu 3 fatias e Maria comeu 2 fatias. Que fração da pizza foi consumida?
Calcule: 2/3 + 1/4
As temperaturas registradas em uma cidade durante 5 dias foram: 25°C, 28°C, 22°C, 30°C e 20°C. Qual foi a temperatura média?
Um aluno fez 4 provas e obteve média 7,5. Se nas três primeiras provas tirou 8, 6 e 7, qual foi a nota da quarta prova?
Uma máquina produz 120 peças em 8 horas. Quantas peças produzirá em 12 horas?
Se 6 pedreiros constroem uma casa em 30 dias, quantos pedreiros são necessários para construir a mesma casa em 20 dias?
Qual é o MMC entre 12 e 18?
Dois sinais luminosos piscam simultaneamente. Um pisca a cada 12 segundos e outro a cada 18 segundos. Após quantos segundos voltarão a piscar juntos?
Problema: Uma escola tem 480 alunos. Destes, 2/5 são meninos e 3/8 dos meninos praticam esporte. Quantos meninos praticam esporte?
Passo 1: Calcular quantos são meninos
Meninos = 2/5 de 480 = (2×480)÷5 = 960÷5 = 192 meninos
Passo 2: Calcular quantos meninos praticam esporte
Esportistas = 3/8 de 192 = (3×192)÷8 = 576÷8 = 72 meninos
Resposta: 72 meninos praticam esporte
- Média Aritmética: M = (x₁ + x₂ + … + xₙ) ÷ n
- Regra de Três: a/b = c/x → x = (b×c)÷a
- Adição de Frações: a/c ± b/c = (a±b)/c
- Multiplicação de Frações: a/b × c/d = (a×c)/(b×d)
- Divisão de Frações: a/b ÷ c/d = a/b × d/c
📚 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. São Paulo: Ática, 2016.
- IEZZI, Gelson et al. Matemática: Ciência e Aplicações. São Paulo: Saraiva, 2017.
- GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo: FTD, 2015.
- PAIVA, Manoel. Matemática Paiva. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2015.
MATEMÁTICA – PARTE 2
📚 ÍNDICE
- 1. Juros Simples e Porcentagem Pág. 1
- 2. Sistema de Medidas Pág. 2
- 3. Geometria Plana e Espacial Pág. 3
- 4. Raciocínio Lógico e Sequências Pág. 4
- 5. Divisão Proporcional Pág. 5
1. JUROS SIMPLES E PORCENTAGEM
1.1 Conceito de Porcentagem
A porcentagem é uma forma de expressar uma razão ou fração com denominador 100.
O símbolo % significa “por cento” ou “dividido por 100”.
🔢 REPRESENTAÇÕES DE PORCENTAGEM
| Porcentagem | Fração | Decimal | Exemplo Prático |
|---|---|---|---|
| 25% | 25/100 = 1/4 | 0,25 | 1/4 de uma pizza |
| 50% | 50/100 = 1/2 | 0,50 | Metade de um valor |
| 75% | 75/100 = 3/4 | 0,75 | 3/4 de um desconto |
| 100% | 100/100 = 1 | 1,00 | O valor total |
📊 CÁLCULOS COM PORCENTAGEM
- 30% de R$ 200: (30 ÷ 100) × 200 = 0,30 × 200 = R$ 60
- 15% de 80 alunos: (15 ÷ 100) × 80 = 0,15 × 80 = 12 alunos
- 120% de R$ 150: (120 ÷ 100) × 150 = 1,20 × 150 = R$ 180
Problema: Quanto é 25% de R$ 400?
Resolução: 25% × 400 = 0,25 × 400 = R$ 100
Problema: R$ 80 representa 20% de qual valor?
Resolução: 80 ÷ 0,20 = R$ 400
Problema: R$ 60 é quantos % de R$ 200?
Resolução: (60 ÷ 200) × 100 = 30%
1.2 Juros Simples
Os juros simples são calculados sempre sobre o valor inicial (capital), não se acumulando ao longo do tempo.
📈 FÓRMULA DOS JUROS SIMPLES
Onde:
- J = Juros
- C = Capital (valor inicial)
- i = Taxa de juros (em decimal)
- t = Tempo
- M = Montante (capital + juros)
Problema: Calcular os juros de um capital de R$ 1.000, aplicado a 5% ao mês, durante 8 meses.
Dados:
- C = R$ 1.000
- i = 5% ao mês = 0,05
- t = 8 meses
Cálculo dos juros:
J = C × i × t
J = 1.000 × 0,05 × 8
J = R$ 400
Montante:
M = C + J = 1.000 + 400 = R$ 1.400
💡 PROBLEMAS PRÁTICOS DE JUROS SIMPLES
Problema: João pegou emprestado R$ 2.500 a juros simples de 3% ao mês. Quanto pagará de juros em 6 meses?
C = R$ 2.500, i = 3% = 0,03, t = 6 meses
J = 2.500 × 0,03 × 6 = R$ 450
Resposta: João pagará R$ 450 de juros
Problema: Maria investiu R$ 5.000 e após 10 meses recebeu R$ 6.200. Qual foi a taxa de juros mensal?
C = R$ 5.000, M = R$ 6.200, t = 10 meses
J = M – C = 6.200 – 5.000 = R$ 1.200
J = C × i × t → 1.200 = 5.000 × i × 10
i = 1.200 ÷ (5.000 × 10) = 0,024 = 2,4% ao mês
2. SISTEMA DE MEDIDAS
2.1 Medidas de Comprimento
A unidade fundamental de comprimento é o metro (m).
📐 MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DO METRO
| Unidade | Símbolo | Valor em metros | Exemplo de uso |
|---|---|---|---|
| Quilômetro | km | 1.000 m | Distâncias entre cidades |
| Hectômetro | hm | 100 m | Campos de futebol |
| Decâmetro | dam | 10 m | Altura de prédios |
| Metro | m | 1 m | Altura de pessoas |
| Decímetro | dm | 0,1 m | Réguas escolares |
| Centímetro | cm | 0,01 m | Tamanho de objetos |
| Milímetro | mm | 0,001 m | Espessura de papel |
🔄 CONVERSÕES DE COMPRIMENTO
Para converter entre unidades de comprimento:
- Unidade maior → menor: multiplica por 10
- Unidade menor → maior: divide por 10
- 2,5 km para m: 2,5 × 1.000 = 2.500 m
- 350 cm para m: 350 ÷ 100 = 3,5 m
- 1,8 m para cm: 1,8 × 100 = 180 cm
- 4.200 mm para m: 4.200 ÷ 1.000 = 4,2 m
2.2 Medidas de Massa
⚖️ UNIDADES DE MASSA
A unidade fundamental de massa é o quilograma (kg).
| Unidade | Símbolo | Valor em gramas | Exemplo de uso |
|---|---|---|---|
| Tonelada | t | 1.000.000 g | Peso de caminhões |
| Quilograma | kg | 1.000 g | Peso de pessoas |
| Hectograma | hg | 100 g | Embalagens médias |
| Decagrama | dag | 10 g | Porções pequenas |
| Grama | g | 1 g | Medicamentos |
| Miligrama | mg | 0,001 g | Dosagens médicas |
2.3 Medidas de Capacidade
🥤 UNIDADES DE CAPACIDADE
A unidade fundamental de capacidade é o litro (L).
| Unidade | Símbolo | Valor em litros | Exemplo de uso |
|---|---|---|---|
| Quilolitro | kL | 1.000 L | Piscinas, reservatórios |
| Hectolitro | hL | 100 L | Tanques industriais |
| Decalitro | daL | 10 L | Galões grandes |
| Litro | L | 1 L | Garrafas de água |
| Decilitro | dL | 0,1 L | Copos pequenos |
| Centilitro | cL | 0,01 L | Doses de bebidas |
| Mililitro | mL | 0,001 L | Medicamentos líquidos |
2.4 Medidas de Área
📐 UNIDADES DE ÁREA
A unidade fundamental de área é o metro quadrado (m²).
| Unidade | Símbolo | Valor em m² | Exemplo de uso |
|---|---|---|---|
| Quilômetro quadrado | km² | 1.000.000 m² | Área de cidades |
| Hectare | ha | 10.000 m² | Propriedades rurais |
| Are | a | 100 m² | Lotes urbanos |
| Metro quadrado | m² | 1 m² | Área de cômodos |
| Decímetro quadrado | dm² | 0,01 m² | Superfícies pequenas |
| Centímetro quadrado | cm² | 0,0001 m² | Área de objetos |
3. GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL
3.1 Figuras Planas – Áreas
As figuras planas são formas geométricas bidimensionais (comprimento e largura).
🔺 TRIÂNGULOS
Problema: Calcular a área de um triângulo com base 8 cm e altura 6 cm.
Resolução: A = (8 × 6) ÷ 2 = 48 ÷ 2 = 24 cm²
⬜ QUADRILÁTEROS
| Figura | Fórmula da Área | Características | Exemplo |
|---|---|---|---|
| Quadrado | A = lado² | 4 lados iguais, 4 ângulos retos | Lado = 5cm → A = 25cm² |
| Retângulo | A = base × altura | Lados opostos iguais, 4 ângulos retos | 6cm × 4cm → A = 24cm² |
| Paralelogramo | A = base × altura | Lados opostos paralelos e iguais | 8cm × 3cm → A = 24cm² |
| Losango | A = (D × d) ÷ 2 | 4 lados iguais, diagonais perpendiculares | D=10cm, d=6cm → A = 30cm² |
| Trapézio | A = [(B + b) × h] ÷ 2 | Um par de lados paralelos | B=8cm, b=4cm, h=5cm → A = 30cm² |
⭕ CÍRCULO
Onde: π ≈ 3,14 e r = raio
Problema: Calcular a área de um círculo com raio 5 cm.
Resolução: A = π × r² = 3,14 × 5² = 3,14 × 25 = 78,5 cm²
3.2 Sólidos Geométricos – Volumes
📦 PRINCIPAIS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
| Sólido | Fórmula do Volume | Características | Exemplo de Cálculo |
|---|---|---|---|
| Cubo | V = a³ | 6 faces quadradas iguais | a = 4cm → V = 64cm³ |
| Paralelepípedo | V = c × l × h | 6 faces retangulares | 5×3×2 cm → V = 30cm³ |
| Cilindro | V = π × r² × h | 2 bases circulares | r=3cm, h=8cm → V = 226,08cm³ |
| Cone | V = (π × r² × h) ÷ 3 | 1 base circular, 1 vértice | r=4cm, h=9cm → V = 150,72cm³ |
| Esfera | V = (4 × π × r³) ÷ 3 | Superfície curva fechada | r=3cm → V = 113,04cm³ |
| Pirâmide | V = (Área base × h) ÷ 3 | 1 base poligonal, 1 vértice | Base=16cm², h=9cm → V = 48cm³ |
Situação: Uma caixa d’água cilíndrica tem 2 metros de raio e 3 metros de altura. Qual sua capacidade em litros?
Dados: r = 2m, h = 3m
Volume: V = π × r² × h = 3,14 × 2² × 3 = 3,14 × 4 × 3 = 37,68 m³
Conversão: 1 m³ = 1.000 L
Capacidade: 37,68 × 1.000 = 37.680 litros
4. RACIOCÍNIO LÓGICO E SEQUÊNCIAS
4.1 Sequências Numéricas
Uma sequência é uma sucessão ordenada de números que seguem uma regra ou padrão específico.
📊 TIPOS DE SEQUÊNCIAS
Sequência onde a diferença entre termos consecutivos é constante.
Onde: r = razão (diferença constante)
- PA crescente: 2581114 (r = +3)
- PA decrescente: 20151050 (r = -5)
- PA constante: 77777 (r = 0)
Sequência onde a razão entre termos consecutivos é constante.
Onde: q = razão (quociente constante)
- PG crescente: 36122448 (q = 2)
- PG decrescente: 804020105 (q = 1/2)
- PG alternada: 2-618-54162 (q = -3)
🔍 SEQUÊNCIAS ESPECIAIS
| Tipo de Sequência | Padrão | Exemplo | Próximo Termo |
|---|---|---|---|
| Números Pares | +2 | 2, 4, 6, 8, 10, … | 12 |
| Números Ímpares | +2 | 1, 3, 5, 7, 9, … | 11 |
| Quadrados Perfeitos | n² | 1, 4, 9, 16, 25, … | 36 |
| Fibonacci | soma dos 2 anteriores | 1, 1, 2, 3, 5, 8, … | 13 |
| Potências de 2 | ×2 | 1, 2, 4, 8, 16, … | 32 |
4.2 Problemas de Lógica
🎯 ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO
- Identificar o padrão: Observe as diferenças ou razões
- Verificar a regra: Teste em todos os termos dados
- Aplicar a regra: Use para encontrar termos seguintes
- Confirmar a resposta: Verifique se faz sentido
Problema: Complete a sequência: 3, 7, 15, 31, ?, ?
Diferenças: 7-3=4, 15-7=8, 31-15=16
Padrão das diferenças: 4, 8, 16 (×2)
Próximas diferenças: 32, 64
Próximos termos: 31+32=63, 63+64=127
Resposta: 3, 7, 15, 31, 63, 127
5. DIVISÃO PROPORCIONAL
5.1 Conceito de Proporção
A divisão proporcional consiste em dividir um número em partes proporcionais a outros números dados.
As partes são diretamente proporcionais aos números dados.
Problema: Dividir R$ 1.200 entre três pessoas na razão 2:3:7.
Soma das proporções: 2 + 3 + 7 = 12
1ª pessoa: (1.200 × 2) ÷ 12 = R$ 200
2ª pessoa: (1.200 × 3) ÷ 12 = R$ 300
3ª pessoa: (1.200 × 7) ÷ 12 = R$ 700
Verificação: 200 + 300 + 700 = R$ 1.200 ✓
🔄 DIVISÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAL
As partes são inversamente proporcionais aos números dados.
Método: Inverte-se os números e aplica-se a divisão direta.
Problema: Dividir R$ 600 entre três pessoas inversamente proporcional a 2, 3 e 6.
Inversos: 1/2, 1/3, 1/6
MMC(2,3,6) = 6: 3/6, 2/6, 1/6
Proporções: 3:2:1
Soma: 3 + 2 + 1 = 6
1ª pessoa: (600 × 3) ÷ 6 = R$ 300
2ª pessoa: (600 × 2) ÷ 6 = R$ 200
3ª pessoa: (600 × 1) ÷ 6 = R$ 100
5.2 Problemas Práticos
Problema: Três sócios investiram R$ 10.000, R$ 15.000 e R$ 25.000 em um negócio. O lucro de R$ 8.000 deve ser dividido proporcionalmente aos investimentos.
Proporções: 10.000 : 15.000 : 25.000 = 2 : 3 : 5
Soma: 2 + 3 + 5 = 10
1º sócio: (8.000 × 2) ÷ 10 = R$ 1.600
2º sócio: (8.000 × 3) ÷ 10 = R$ 2.400
3º sócio: (8.000 × 5) ÷ 10 = R$ 4.000
Problema: Uma tarefa deve ser dividida entre 3 funcionários inversamente proporcional ao tempo que cada um leva: 2h, 3h e 6h. Se há 110 unidades para fazer, quantas cada um fará?
Inversos: 1/2, 1/3, 1/6
Proporções: 3:2:1 (multiplicando por 6)
Soma: 3 + 2 + 1 = 6
1º funcionário: (110 × 3) ÷ 6 = 55 unidades
2º funcionário: (110 × 2) ÷ 6 = 37 unidades (aprox.)
3º funcionário: (110 × 1) ÷ 6 = 18 unidades (aprox.)
6. EXERCÍCIOS PRÁTICOS INTEGRADOS
Um capital de R$ 2.000 foi aplicado a juros simples de 4% ao mês durante 6 meses. Qual o montante final?
Em uma promoção, um produto de R$ 150 teve desconto de 20%. Qual o preço final?
Quantos centímetros há em 2,5 metros?
A área de um retângulo de 8 cm de comprimento e 5 cm de largura é:
O próximo termo da sequência 5, 10, 20, 40, … é:
Na PA (3, 7, 11, 15, …), o 10º termo é:
Dividindo R$ 480 na razão 2:3:7, a maior parte será:
- Juros Simples: J = C × i × t
- Área do Círculo: A = π × r²
- Volume do Cilindro: V = π × r² × h
- PA: aₙ = a₁ + (n-1) × r
- PG: aₙ = a₁ × qⁿ⁻¹
- Divisão Proporcional: Parte = (Total × Proporção) ÷ Soma
📚 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. São Paulo: Ática, 2016.
- IEZZI, Gelson et al. Matemática: Ciência e Aplicações. São Paulo: Saraiva, 2017.
- GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo: FTD, 2015.
- MORGADO, Augusto César et al. Análise Combinatória e Probabilidade. Rio de Janeiro: SBM, 2006.
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
📚 ÍNDICE
- 1. Constituição Federal de 1988 Pág. 1
- 2. Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9.394/96) Pág. 2
- 3. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Pág. 3
- 4. Diretrizes Curriculares Nacionais Pág. 4
- 5. Educação Especial e Inclusiva Pág. 5
- 6. Exercícios Práticos Pág. 6
1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
1.1 Fundamentos Constitucionais da Educação
A Constituição Federal de 1988 estabelece a educação como direito social fundamental, garantindo acesso universal e gratuito ao ensino público.
📜 ARTIGOS FUNDAMENTAIS
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
- Pleno desenvolvimento da pessoa
- Preparo para o exercício da cidadania
- Qualificação para o trabalho
| Inciso | Princípio | Significado |
|---|---|---|
| I | Igualdade de condições | Acesso e permanência na escola |
| II | Liberdade de aprender e ensinar | Pluralismo de ideias e concepções |
| III | Pluralismo de ideias | Diversidade de correntes pedagógicas |
| IV | Gratuidade do ensino público | Educação pública sem cobrança |
| V | Valorização dos profissionais | Planos de carreira e piso salarial |
| VI | Gestão democrática | Participação da comunidade escolar |
| VII | Padrão de qualidade | Garantia de ensino de qualidade |
O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
- I – Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos
- II – Progressiva universalização do ensino médio gratuito
- III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência
- IV – Educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos
- V – Acesso aos níveis mais elevados do ensino
- VI – Oferta de ensino noturno regular
- VII – Atendimento ao educando no ensino fundamental através de programas suplementares
§ 1º – O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º – O não oferecimento ou oferta irregular implica responsabilidade da autoridade competente.
1.2 Organização dos Sistemas de Ensino
🏛️ COMPETÊNCIAS DOS ENTES FEDERATIVOS
| Ente Federativo | Responsabilidade Principal | Atuação Prioritária |
|---|---|---|
| União | Organizar sistema federal e territórios | Ensino superior |
| Estados | Organizar sistemas estaduais | Ensino fundamental e médio |
| Municípios | Organizar sistemas municipais | Educação infantil e fundamental |
- União: 18% da receita de impostos
- Estados, DF e Municípios: 25% da receita de impostos
- Receita de impostos próprios
- Transferências constitucionais
- FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica)
- Salário-educação
- Outras contribuições sociais
2. LEI DE DIRETRIZES E BASES (LDB 9.394/96)
2.1 Princípios e Fins da Educação Nacional
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, regulamentando o sistema educacional brasileiro em todos os níveis e modalidades.
🎯 ARTIGOS FUNDAMENTAIS DA LDB
“A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.”
- Vida familiar
- Convivência humana
- Trabalho
- Instituições de ensino
- Movimentos sociais
- Manifestações culturais
“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
| Inciso | Princípio | Aplicação Prática |
|---|---|---|
| I | Igualdade de condições | Acesso e permanência na escola |
| II | Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar | Autonomia pedagógica |
| III | Pluralismo de ideias | Diversidade metodológica |
| IV | Tolerância e respeito à diversidade | Educação inclusiva |
| V | Coexistência público-privado | Liberdade de escolha |
| VI | Gratuidade do ensino público | Educação sem cobrança |
| VIII | Gestão democrática | Participação da comunidade |
| IX | Padrão de qualidade | Garantia de ensino eficaz |
| X | Valorização da experiência extraescolar | Reconhecimento de saberes |
| XI | Vinculação escola-trabalho-práticas sociais | Educação contextualizada |
2.2 Organização da Educação Nacional
🏫 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
| Nível | Etapas | Faixa Etária | Duração |
|---|---|---|---|
| Educação Básica | Educação Infantil | 0 a 5 anos | Creche (0-3) + Pré-escola (4-5) |
| Ensino Fundamental | 6 a 14 anos | 9 anos (Anos Iniciais + Finais) | |
| Ensino Médio | 15 a 17 anos | 3 anos | |
| Educação Superior | Graduação e Pós-graduação | A partir de 18 anos | Variável |
- Educação de Jovens e Adultos (EJA)
- Educação Especial
- Educação Profissional e Tecnológica
- Educação a Distância
- Educação Indígena
- Educação do Campo
- Educação Quilombola
2.3 Educação Básica – Disposições Gerais
📚 ARTIGOS ESSENCIAIS SOBRE EDUCAÇÃO BÁSICA
“A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
- Carga horária mínima anual: 800 horas
- Dias letivos: 200 dias de efetivo trabalho escolar
- Classificação: Por promoção, transferência ou avaliação
- Verificação do rendimento: Avaliação contínua e cumulativa
| Componente | Obrigatoriedade | Observações |
|---|---|---|
| Base Nacional Comum | Obrigatória | Língua Portuguesa, Matemática, Conhecimento do mundo físico e natural, realidade social e política |
| Parte Diversificada | Obrigatória | Características regionais e locais |
| Arte | Obrigatória | Componente curricular obrigatório |
| Educação Física | Obrigatória | Integrada à proposta pedagógica |
| Ensino Religioso | Oferta obrigatória | Matrícula facultativa |
2.4 Dos Profissionais da Educação
👨🏫 FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
| Categoria | Formação Exigida | Função |
|---|---|---|
| Professores | Licenciatura | Docência |
| Trabalhadores em Educação | Curso técnico ou superior | Atividades de apoio |
| Gestores Educacionais | Curso superior + especialização | Administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação |
- Educação Infantil e Anos Iniciais: Curso superior de licenciatura (admitida formação em nível médio, modalidade normal)
- Anos Finais e Ensino Médio: Curso superior de licenciatura na área específica
- Formação Continuada: Dever dos sistemas de ensino
- I – Ingresso exclusivamente por concurso público
- II – Aperfeiçoamento profissional continuado
- III – Piso salarial profissional
- IV – Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação
- V – Período reservado a estudos, planejamento e avaliação
- VI – Condições adequadas de trabalho
3. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
3.1 Direito à Educação
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, estabelecendo direitos fundamentais, incluindo o direito à educação.
📚 DIREITOS EDUCACIONAIS NO ECA
“A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”
- I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola
- II – Direito de ser respeitado por seus educadores
- III – Direito de contestar critérios avaliativos
- IV – Direito de organização e participação em entidades estudantis
- V – Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência
| Inciso | Garantia | Público-alvo |
|---|---|---|
| I | Ensino fundamental obrigatório e gratuito | Inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria |
| II | Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio | Adolescentes |
| III | Atendimento educacional especializado | Portadores de deficiência |
| IV | Atendimento em creche e pré-escola | Crianças de 0 a 5 anos |
| V | Acesso aos níveis mais elevados | Segundo capacidade de cada um |
| VI | Oferta de ensino noturno regular | Adolescentes trabalhadores |
| VII | Programas suplementares | Material didático, transporte, alimentação, assistência à saúde |
“Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.”
- I – Maus-tratos envolvendo seus alunos
- II – Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar
- III – Elevados níveis de repetência
3.2 Medidas de Proteção e Responsabilização
⚖️ MEDIDAS APLICÁVEIS
- III – Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental
- IV – Inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente
- V – Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico
- V – Obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar
- VI – Obrigação de participar de programa oficial ou comunitário de proteção à família
4. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
4.1 Conselho Nacional de Educação (CNE)
O Conselho Nacional de Educação é órgão colegiado integrante do Ministério da Educação, com funções normativas, deliberativas e de assessoramento.
📋 PRINCIPAIS RESOLUÇÕES CNE/CEB
| Resolução | Assunto | Principais Disposições |
|---|---|---|
| CNE/CEB nº 2/2001 | Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica | Atendimento educacional especializado, inclusão |
| CNE/CEB nº 4/2010 | Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica | Organização curricular, avaliação, gestão democrática |
| CNE/CEB nº 5/2009 | Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil | Proposta pedagógica, interações e brincadeiras |
| CNE/CEB nº 7/2010 | Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos | Organização curricular, anos iniciais e finais |
| CNE/CEB nº 2/2012 | Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio | Trabalho, ciência, tecnologia e cultura |
4.2 Diretrizes Gerais da Educação Básica
🎯 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
- Éticos: Autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum
- Políticos: Direitos e deveres de cidadania, exercício da criticidade e respeito à ordem democrática
- Estéticos: Sensibilidade, criatividade, ludicidade e diversidade de manifestações artísticas e culturais
| Componente | Características | Finalidade |
|---|---|---|
| Base Nacional Comum Curricular | Conhecimentos, saberes e valores | Formação básica comum |
| Parte Diversificada | Características regionais e locais | Complementação e enriquecimento |
| Áreas de Conhecimento | Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas | Organização interdisciplinar |
4.3 Diretrizes Específicas por Etapa
👶 EDUCAÇÃO INFANTIL – RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 5/2009
- Éticos: Autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum
- Políticos: Direitos de cidadania, exercício da criticidade e respeito à ordem democrática
- Estéticos: Sensibilidade, criatividade, ludicidade e liberdade de expressão
- Interações: Primeira forma de aprendizagem
- Brincadeira: Forma privilegiada de aprendizagem
📚 ENSINO FUNDAMENTAL – RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 7/2010
| Etapa | Anos | Faixa Etária | Características |
|---|---|---|---|
| Anos Iniciais | 1º ao 5º ano | 6 a 10 anos | Alfabetização e letramento, professor polivalente |
| Anos Finais | 6º ao 9º ano | 11 a 14 anos | Aprofundamento, professores especialistas |
5. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
5.1 Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Documento que orienta os sistemas de ensino para garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
🎯 OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
- Acesso: Garantia de matrícula na escola regular
- Participação: Envolvimento em todas as atividades escolares
- Aprendizagem: Desenvolvimento das potencialidades
- Continuidade: Progressão em todos os níveis de ensino
| Público-alvo | Características | Atendimento |
|---|---|---|
| Deficiência | Impedimentos de longo prazo (físico, intelectual, mental ou sensorial) | AEE – Atendimento Educacional Especializado |
| Transtornos Globais do Desenvolvimento | Autismo, síndrome de Asperger, síndrome de Rett | Apoio intensivo e contínuo |
| Altas Habilidades/Superdotação | Potencial elevado em áreas específicas | Enriquecimento curricular |
5.2 Atendimento Educacional Especializado (AEE)
🏫 ORGANIZAÇÃO DO AEE
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.
- Complementar ou suplementar: Não substitui o ensino regular
- Sala de recursos multifuncionais: Espaço específico na escola
- Professor especializado: Formação em educação especial
- Plano individualizado: Atendimento personalizado
- Contraturno: Realizado em horário diferente das aulas regulares
- I – Identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade
- II – Eliminar barreiras para a plena participação dos estudantes
- III – Assegurar condições para a continuidade de estudos
- IV – Promover o desenvolvimento da autonomia e independência
5.3 Legislação Específica sobre Educação Especial
⚖️ PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS
| Legislação | Ano | Principais Disposições |
|---|---|---|
| Lei nº 13.146/2015 | 2015 | Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) |
| Lei nº 12.764/2012 | 2012 | Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista |
| Decreto nº 5.296/2004 | 2004 | Regulamenta as Leis de acessibilidade |
| Resolução CNE/CEB nº 2/2001 | 2001 | Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica |
- Sistema educacional inclusivo: Em todos os níveis e modalidades
- Aprendizado ao longo da vida: Desenvolvimento de talentos e habilidades
- Não exclusão: Proibição de recusa de matrícula
- Adaptações razoáveis: Modificações necessárias para garantir direitos
- Apoio individualizado: Maximização do desenvolvimento acadêmico e social
6. EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Segundo o artigo 205 da Constituição Federal, a educação é direito de todos e dever:
O percentual mínimo de receita de impostos que Estados, DF e Municípios devem aplicar na educação é:
A educação básica, segundo a LDB 9.394/96, é composta por:
A carga horária mínima anual para a educação básica, segundo a LDB, é de:
Segundo o ECA, é dever dos dirigentes de estabelecimentos de ensino comunicar ao Conselho Tutelar:
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) deve ser oferecido:
A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) é a Lei nº:
Os eixos estruturantes da Educação Infantil, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, são:
- CF/88: Educação como direito fundamental, princípios do ensino, percentuais de aplicação
- LDB: Organização da educação nacional, níveis e modalidades, profissionais da educação
- ECA: Direitos educacionais de crianças e adolescentes, obrigações dos pais e escola
- Diretrizes: Organização curricular, princípios éticos, políticos e estéticos
- Educação Especial: Inclusão, AEE, público-alvo, legislação específica
📚 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988.
- BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
- BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Casa Civil, 1990.
- BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Brasília: Casa Civil, 2015.
- CNE/CEB. Resoluções sobre Diretrizes Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 2001-2012.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
📚 ÍNDICE
- 1. Fundamentos e História da Educação Pág. 1
- 2. Teorias de Aprendizagem Pág. 2
- 3. Didática, Planejamento e Avaliação Pág. 3
- 4. Diversidade e Inclusão Pág. 4
- 5. Metodologias Ativas Pág. 5
- 6. Temas Contemporâneos Pág. 6
- 7. Exercícios Práticos Pág. 7
1. FUNDAMENTOS E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
1.1 Dermeval Saviani – História das Ideias Pedagógicas
Filósofo e pedagogo brasileiro, principal teórico da Pedagogia Histórico-Crítica, que busca uma educação transformadora da realidade social.
📚 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
- Materialismo histórico-dialético: Base filosófica marxista
- Educação como prática social: Transformação da sociedade
- Conhecimento elaborado: Transmissão do saber sistematizado
- Escola como espaço de luta: Democratização do conhecimento
| Passo | Denominação | Características |
|---|---|---|
| 1º | Prática Social Inicial | Conhecimento empírico do aluno sobre o tema |
| 2º | Problematização | Identificação dos problemas postos pela prática social |
| 3º | Instrumentalização | Apropriação dos instrumentos teóricos e práticos |
| 4º | Catarse | Síntese entre conhecimento cotidiano e científico |
| 5º | Prática Social Final | Nova postura prática, transformadora |
- 1º Período (1549-1759): Monopólio da vertente religiosa da pedagogia tradicional
- 2º Período (1759-1932): Coexistência entre as vertentes religiosa e leiga da pedagogia tradicional
- 3º Período (1932-1969): Predominância da pedagogia nova
- 4º Período (1969-2001): Configuração da concepção pedagógica produtivista
1.2 Paulo Freire – Pedagogia Crítica
Educador brasileiro, criador da Pedagogia do Oprimido e da Educação Popular, reconhecido mundialmente por suas contribuições à educação crítica.
🌍 PEDAGOGIA LIBERTADORA
| Conceito | Definição | Aplicação |
|---|---|---|
| Educação Bancária | Modelo tradicional de depósito de conhecimentos | Criticada por Freire como opressora |
| Educação Problematizadora | Diálogo crítico sobre a realidade | Proposta libertadora de Freire |
| Conscientização | Desenvolvimento da consciência crítica | Objetivo central da educação |
| Práxis | Reflexão e ação transformadora | Método de conhecimento e mudança |
- 1. Investigação temática: Levantamento do universo vocabular
- 2. Tematização: Codificação e decodificação dos temas
- 3. Problematização: Análise crítica da realidade
Palavras extraídas do universo vocabular dos educandos, carregadas de significado existencial e social, utilizadas como ponto de partida para a alfabetização e conscientização.
- “Pedagogia do Oprimido” (1968): Obra fundamental sobre educação libertadora
- “Educação como Prática da Liberdade” (1967): Educação e democratização
- “Pedagogia da Autonomia” (1996): Saberes necessários à prática educativa
- “A Importância do Ato de Ler” (1982): Leitura de mundo e leitura da palavra
1.3 Tendências Pedagógicas Brasileiras
🏫 CLASSIFICAÇÃO DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
| Tendência | Características | Papel do Professor | Método |
|---|---|---|---|
| Tradicional | Transmissão de conhecimentos | Autoridade, centro do processo | Exposição verbal, exercícios |
| Renovada Progressivista | Aprender fazendo | Facilitador da aprendizagem | Experiências, pesquisa, projetos |
| Renovada Não-Diretiva | Desenvolvimento pessoal | Especialista em relações humanas | Técnicas de sensibilização |
| Tecnicista | Modelagem de comportamentos | Administrador e controlador | Procedimentos técnicos |
| Libertadora | Transformação social | Coordenador de atividades | Grupos de discussão |
| Libertária | Autogestão pedagógica | Conselheiro à disposição | Vivência grupal, assembleia |
| Histórico-Crítica | Difusão de conteúdos vivos | Mediador entre aluno e conhecimento | Prática social-teoria-prática |
2. TEORIAS DE APRENDIZAGEM
2.1 Lev Vygotsky – Teoria Sociointeracionista
Psicólogo russo, criador da Teoria Sociointeracionista, que enfatiza o papel da interação social e da cultura no desenvolvimento cognitivo.
🌍 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
“A distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver problemas independentemente, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de problemas sob orientação de adultos ou em colaboração com pares mais capazes.”
| Nível | Características | Exemplo |
|---|---|---|
| Desenvolvimento Real | O que a criança já sabe fazer sozinha | Resolver problemas de adição simples |
| Zona de Desenvolvimento Proximal | O que pode fazer com ajuda | Resolver subtração com orientação |
| Desenvolvimento Potencial | O que ainda não consegue fazer | Multiplicação complexa |
- Signos: Linguagem, símbolos, números
- Instrumentos: Ferramentas físicas e psicológicas
- Outro social: Professor, colegas, família
- Comunicativa: Interação social
- Reguladora: Controle do comportamento
- Planejadora: Organização do pensamento
- Aprendizagem precede o desenvolvimento
- Importância da interação social
- Papel mediador do professor
- Trabalho colaborativo entre pares
- Uso de instrumentos culturais
2.2 Jean Piaget – Teoria Construtivista
Psicólogo suíço, criador da Epistemologia Genética, que estuda como o conhecimento se desenvolve através de estágios cognitivos.
🧩 ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
| Estágio | Idade | Características | Capacidades |
|---|---|---|---|
| Sensório-Motor | 0 a 2 anos | Conhecimento através dos sentidos | Permanência do objeto, coordenação sensório-motora |
| Pré-Operatório | 2 a 7 anos | Pensamento simbólico, egocentrismo | Linguagem, jogo simbólico, imitação diferida |
| Operatório Concreto | 7 a 11 anos | Lógica aplicada ao concreto | Conservação, reversibilidade, classificação |
| Operatório Formal | 11 anos em diante | Pensamento abstrato e hipotético | Raciocínio hipotético-dedutivo, pensamento científico |
- Assimilação: Incorporação de novos conhecimentos aos esquemas existentes
- Acomodação: Modificação dos esquemas para incorporar novas informações
- Equilibração: Busca do equilíbrio entre assimilação e acomodação
Situação: Criança vê um morcego pela primeira vez
- Assimilação: “É um pássaro” (usa esquema de pássaro)
- Conflito: Percebe que tem pelos, não penas
- Acomodação: Cria novo esquema para “mamíferos voadores”
- Equilibração: Novo equilíbrio cognitivo
- Respeitar os estágios de desenvolvimento
- Proporcionar experiências concretas
- Estimular a descoberta ativa
- Criar conflitos cognitivos
- Valorizar o erro como processo de aprendizagem
2.3 Henri Wallon – Teoria do Desenvolvimento Integral
Médico e psicólogo francês, criador da Teoria do Desenvolvimento Integral, que considera os aspectos afetivo, cognitivo e motor de forma integrada.
🎭 ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO (WALLON)
| Estágio | Idade | Características Dominantes | Foco Principal |
|---|---|---|---|
| Impulsivo-Emocional | 0 a 1 ano | Emoções e necessidades básicas | Construção do eu corporal |
| Sensório-Motor | 1 a 3 anos | Exploração sensorial e motora | Conhecimento do mundo físico |
| Personalismo | 3 a 6 anos | Construção da personalidade | Diferenciação eu/outro |
| Categorial | 6 a 11 anos | Desenvolvimento intelectual | Conhecimento objetivo |
| Puberdade e Adolescência | 11 anos em diante | Transformações corporais e afetivas | Busca de identidade |
- Afetividade: Emoções, sentimentos, paixões
- Cognição: Conhecimento, inteligência, pensamento
- Ato Motor: Movimento, gesto, ação
- Pessoa: Construção do eu e da personalidade
Wallon propõe que o desenvolvimento ocorre por alternância entre períodos centrípetos (voltados para a construção do eu) e centrífugas (voltados para o conhecimento do mundo).
- Considerar a pessoa completa
- Integrar afetividade e cognição
- Valorizar o movimento e o corpo
- Compreender as crises de desenvolvimento
- Adaptar o ensino aos estágios
2.4 Comparação entre as Teorias
⚖️ QUADRO COMPARATIVO
| Aspecto | Vygotsky | Piaget | Wallon |
|---|---|---|---|
| Foco Principal | Interação social | Construção individual | Desenvolvimento integral |
| Papel do Social | Fundamental | Secundário | Importante |
| Desenvolvimento | Contínuo | Por estágios | Por estágios alternados |
| Linguagem | Instrumento do pensamento | Expressão do pensamento | Meio de socialização |
| Aprendizagem | Precede desenvolvimento | Segue desenvolvimento | Integrada ao desenvolvimento |
| Método | Mediação social | Descoberta ativa | Integração de domínios |
3. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
3.1 Direito à Educação
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, estabelecendo direitos fundamentais, incluindo o direito à educação.
📚 DIREITOS EDUCACIONAIS NO ECA
“A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”
- I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola
- II – Direito de ser respeitado por seus educadores
- III – Direito de contestar critérios avaliativos
- IV – Direito de organização e participação em entidades estudantis
- V – Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência
| Inciso | Garantia | Público-alvo |
|---|---|---|
| I | Ensino fundamental obrigatório e gratuito | Inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria |
| II | Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio | Adolescentes |
| III | Atendimento educacional especializado | Portadores de deficiência |
| IV | Atendimento em creche e pré-escola | Crianças de 0 a 5 anos |
| V | Acesso aos níveis mais elevados | Segundo capacidade de cada um |
| VI | Oferta de ensino noturno regular | Adolescentes trabalhadores |
| VII | Programas suplementares | Material didático, transporte, alimentação, assistência à saúde |
“Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.”
- I – Maus-tratos envolvendo seus alunos
- II – Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar
- III – Elevados níveis de repetência
3.2 Medidas de Proteção e Responsabilização
⚖️ MEDIDAS APLICÁVEIS
- III – Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental
- IV – Inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente
- V – Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico
- V – Obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar
- VI – Obrigação de participar de programa oficial ou comunitário de proteção à família
4. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
4.1 Conselho Nacional de Educação (CNE)
O Conselho Nacional de Educação é órgão colegiado integrante do Ministério da Educação, com funções normativas, deliberativas e de assessoramento.
📋 PRINCIPAIS RESOLUÇÕES CNE/CEB
| Resolução | Assunto | Principais Disposições |
|---|---|---|
| CNE/CEB nº 2/2001 | Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica | Atendimento educacional especializado, inclusão |
| CNE/CEB nº 4/2010 | Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica | Organização curricular, avaliação, gestão democrática |
| CNE/CEB nº 5/2009 | Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil | Proposta pedagógica, interações e brincadeiras |
| CNE/CEB nº 7/2010 | Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos | Organização curricular, anos iniciais e finais |
| CNE/CEB nº 2/2012 | Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio | Trabalho, ciência, tecnologia e cultura |
4.2 Diretrizes Gerais da Educação Básica
🎯 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
- Éticos: Autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum
- Políticos: Direitos e deveres de cidadania, exercício da criticidade e respeito à ordem democrática
- Estéticos: Sensibilidade, criatividade, ludicidade e diversidade de manifestações artísticas e culturais
| Componente | Características | Finalidade |
|---|---|---|
| Base Nacional Comum Curricular | Conhecimentos, saberes e valores | Formação básica comum |
| Parte Diversificada | Características regionais e locais | Complementação e enriquecimento |
| Áreas de Conhecimento | Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas | Organização interdisciplinar |
4.3 Diretrizes Específicas por Etapa
👶 EDUCAÇÃO INFANTIL – RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 5/2009
- Éticos: Autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum
- Políticos: Direitos de cidadania, exercício da criticidade e respeito à ordem democrática
- Estéticos: Sensibilidade, criatividade, ludicidade e liberdade de expressão
- Interações: Primeira forma de aprendizagem
- Brincadeira: Forma privilegiada de aprendizagem
📚 ENSINO FUNDAMENTAL – RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 7/2010
| Etapa | Anos | Faixa Etária | Características |
|---|---|---|---|
| Anos Iniciais | 1º ao 5º ano | 6 a 10 anos | Alfabetização e letramento, professor polivalente |
| Anos Finais | 6º ao 9º ano | 11 a 14 anos | Aprofundamento, professores especialistas |
5. EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
5.1 Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Documento que orienta os sistemas de ensino para garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
🎯 OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
- Acesso: Garantia de matrícula na escola regular
- Participação: Envolvimento em todas as atividades escolares
- Aprendizagem: Desenvolvimento das potencialidades
- Continuidade: Progressão em todos os níveis de ensino
| Público-alvo | Características | Atendimento |
|---|---|---|
| Deficiência | Impedimentos de longo prazo (físico, intelectual, mental ou sensorial) | AEE – Atendimento Educacional Especializado |
| Transtornos Globais do Desenvolvimento | Autismo, síndrome de Asperger, síndrome de Rett | Apoio intensivo e contínuo |
| Altas Habilidades/Superdotação | Potencial elevado em áreas específicas | Enriquecimento curricular |
5.2 Atendimento Educacional Especializado (AEE)
🏫 ORGANIZAÇÃO DO AEE
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.
- Complementar ou suplementar: Não substitui o ensino regular
- Sala de recursos multifuncionais: Espaço específico na escola
- Professor especializado: Formação em educação especial
- Plano individualizado: Atendimento personalizado
- Contraturno: Realizado em horário diferente das aulas regulares
- I – Identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade
- II – Eliminar barreiras para a plena participação dos estudantes
- III – Assegurar condições para a continuidade de estudos
- IV – Promover o desenvolvimento da autonomia e independência
5.3 Legislação Específica sobre Educação Especial
⚖️ PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS
| Legislação | Ano | Principais Disposições |
|---|---|---|
| Lei nº 13.146/2015 | 2015 | Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) |
| Lei nº 12.764/2012 | 2012 | Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista |
| Decreto nº 5.296/2004 | 2004 | Regulamenta as Leis de acessibilidade |
| Resolução CNE/CEB nº 2/2001 | 2001 | Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica |
- Sistema educacional inclusivo: Em todos os níveis e modalidades
- Aprendizado ao longo da vida: Desenvolvimento de talentos e habilidades
- Não exclusão: Proibição de recusa de matrícula
- Adaptações razoáveis: Modificações necessárias para garantir direitos
- Apoio individualizado: Maximização do desenvolvimento acadêmico e social
6. EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Segundo o artigo 205 da Constituição Federal, a educação é direito de todos e dever:
O percentual mínimo de receita de impostos que Estados, DF e Municípios devem aplicar na educação é:
A educação básica, segundo a LDB 9.394/96, é composta por:
A carga horária mínima anual para a educação básica, segundo a LDB, é de:
Segundo o ECA, é dever dos dirigentes de estabelecimentos de ensino comunicar ao Conselho Tutelar:
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) deve ser oferecido:
A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) é a Lei nº:
Os eixos estruturantes da Educação Infantil, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, são:
- CF/88: Educação como direito fundamental, princípios do ensino, percentuais de aplicação
- LDB: Organização da educação nacional, níveis e modalidades, profissionais da educação
- ECA: Direitos educacionais de crianças e adolescentes, obrigações dos pais e escola
- Diretrizes: Organização curricular, princípios éticos, políticos e estéticos
- Educação Especial: Inclusão, AEE, público-alvo, legislação específica
📚 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988.
- BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
- BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Casa Civil, 1990.
- BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Brasília: Casa Civil, 2015.
- CNE/CEB. Resoluções sobre Diretrizes Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 2001-2012.
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